Escolhendo bem o cliente (verídico)

Hoje uma mãe me contou uma história interessante: Ela recebeu pelo celular uma ligação em que uma vendedora disse:

- A senhora é mãe, né? Temos excelentes aparelhos celulares em oferta para o Dia das Mães.

A resposta foi óbvia:

- Olha, você deve ligar para os meus filhos, meu esposo, ou para os filhos de outras mães. Eu sou a mãe. Se eu tiver que receber presentes os outros é que me darão. Se você tivesse perguntado se eu TENHO mãe poderia ser diferente. Mas ao perguntar se eu SOU mãe, você escolheu o cliente errado.

Sei que não é uma réplica muito agradável, mas havia outra maneira de alertar a incauta vendedora?

E você, leitor? Ligaria para um pai, falando sobre ofertas do dia dos pais? Ligaria para um rapaz no dia 12 de junho dizendo que havia lindas camisas sociais em oferta? Ou para uma garota, também no dia dos namorados, para convidá-la a ver as superofertas de calcinhas e soutiens? Convenhamos, isso não tem lógica e se torna até engraçado. O cliente alvo no dia as mães é o filho, é a filha, pode ser também o marido dela. Mas ligar para uma mãe, por ser mãe, e oferecer produtos para o dia das mães? Não dá.

Quem sabe se no dia do meu aniversário não ligam para mim oferecendo-me a preço de promoção um lindo jogo de xadrez, uma luxuosa caneta-tinteiro ou um reluzente relógio de algibeira! Hehehe!

António Fernando
Enviado por António Fernando em 06/05/2009
Código do texto: T1579754
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