RELEMBRANDO A PATATIVA

Acorda meu amor, e me embriaga mais uma vêz.

Escuta o meu peito e agita o meu coração.

Recorda comigo as bôas lembranças do que a gente fêz

Te envolve de novo na minha eterna paixão.

Faz da minha cama o nosso templo de oração.

Não me deixa mais sozinho nessa imensa solidão.

Eu tenho n’ alma a fôrça de um vendaval sem fim.

E o meu amor eu guardo ainda só pra ti.

A tua loucura findará quando começarmos o nosso amor.

Não deixa que outro possua o teu cantar, o teu calor.

( Eu sei que vives tristemente a ocultar).

( Que a outro amas sem querer amar).

Mas agora eu vou estar ao teu lado, sempre contigo.

Te esvaziar do passado, te preencher, só comigo.

Amar, ainda é um sonho lindo, encantador.

Principalmente quando no coração temos o amor.

Acorda meu amor, vem me amar.

Eu não preciso mais te procurar.

(Acorda patativa, vem cantar).

Obs. Minha pequena homenagem a VICENTE CELESTINO.

Manaus, 18 de junho de 1993.

Marcos Antônio Costa da Silva