Ternura no Olhar

Hoje a saudade se aproximou bem sincera,

Na lembrança do seu olhar na varanda próxima à janela.

Nas suas doces palavras se aproximando com carinho,

Com a doçura, oferecendo aquele cafezinho.

Como era bom, minha querida,

Avistar de longe seu portão azul,

Fogão à lenha na varanda, cadeiras,mobiletes…

Sempre muitas lembranças!

Enfatizam a saudade dos meus queridos avós maternos,

Que já não estão mais naquela casinha,

Com seu quintal cheio de flores e plantas medicinais,

Uma receita sempre aprendemos ao findar a visitinha.

Com despedida carinhosa, ainda é cedo, volte logo!

São consoladas pela memória da ternura no olhar, Esperando no portão um aceno saudoso,

Despedindo-se até a próxima, nunca deixei de admirar.

No quintal, sussurrando segredos do passado,

Histórias repetidas, jamais esquecidas.

Conselhos preciosos, valores que ficaram,

Amor, respeito, família, legado que guardamos.

Sinto falta do teu abraço apertado,

Da tua voz serena, acalmando meu lado.

Mas sei que estás comigo, em cada lembrança,

Firmando a esperança de mais uma vez nos encontrar.

Ana Paula Alves Dias Teófilo
Enviado por Ana Paula Alves Dias Teófilo em 06/05/2024
Código do texto: T8057628
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