FINADOS

Quando o silêncio da sala reina,

Quando a saudade aperta,

Naquele momento solitário

Que, pensando em quem se foi,

A dor não é no pulmão,

Não doem as costelas,

Nem os músculos do peito,

É outra coisa por dentro.

Doe no fundo da alma,

Inconsolável tristeza.

Dor que não se remedia,

Que não se cura,

Saudade dolorosa e inconformável.

Dia de lembrar de quem se foi,

De escrever elegias, sonetos plangentes,

Canto da terra; ao pó, uma poesia.

Dia de finados, dos amados despedidos.

Um "até logo" que não queríamos dizer...

Mas há esperança de nos reencontrar!

Nascemos, mas não somos deste lugar.

Paulo Siuves
Enviado por Paulo Siuves em 03/11/2023
Código do texto: T7923790
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