Frei Gilson

 

A rigor, Frei Gilson Azevedo, padre carmelita na Diocese de Santo Amaro e missionário da Canção Nova, onde apresenta o programa "Som do Monte", não precisa de homenagens. Ele já está muito acima desse patamar.

Mas ele nem sabe que eu existo e nem vai tomar conhecimento deste artigo, então deixa estar.

Hoje eu o assisti um pouco no evento "Desperta Brasil" no Morumbi, transmitido na Canção Nova, canal 44 da tv aberta.

Frei Gilson é realmente uma pessoa marcante, carismática, cheia do Espírito Santo.

Suas palavras são luminosas e envolventes. É um Sacerdote com maiúscula, que realmente valoriza o tesouro da Fé. Um homem ainda moço, que impressiona por sua espiritualidade. Nada a ver com os padres severos, carrancistas e assustadores dos escritores anti-clericais como Maupassant, Aloísio Azevedo, Eça de Queiroz e Érico Veríssimo. Ele transmite amor e bondade.

E hoje ele disse algo muito profundo: se queremos combater o mal, não adianta ficar discutindo política pra lá e pra cá. Nós temos é de nos santificar.

Essa palavra parece que assusta muita gente, no entanto é simples: Deus nos criou, a todos nós, para sermos santos. E como dizia Monsenhor Jonas Habib, "ou santos ou nada". No Céu só existem santos. E afinal, na minha opinião, é melhor nos esforçarmos para ser santos já aqui na Terra do que passar (digamos) 300 anos no Purgatório até ficarmos aptos.

Aliás sobre política, ainda é melhor não nos desesperarmos com a situação do mundo ou do país. Ainda que a maior parte dos políticos possa constituir de indivíduos maldosos nós devemos amar a todos eles, mesmo aqueles que detestamos, porque Jesus morreu por todos eles na Cruz.

Sim, o ideal é pedir a Deus que todos os políticos maus se arrependam, que sejam tocados pela graça divina.

Será uma utopia? Reconheço que é difícil mas Deus tem suas maneiras de barrar os obstinados, como barrou a Napoleão Bonaparte: em seu exílio final reconheceu que as desgraças que o acometeram foram consequência de ter perseguido a Igreja Católica (atenção Daniel Ortega!).

O fato é que a salvação do Brasil e do mundo depende do reavivamento religioso e moral. Não basta dizer-se cristão. É preciso oração (especialmente a reza diária do Terço), jejum, penitência, esmola e mudança de vida. Nesse último caso: que adianta rezar, ir na igreja, mas cultivar o alcoolismo, a luxúria, a desonestidade, trair a esposa etc?

Se muitos milhões de pessoas assim se elevarem espiritualmente buscando a santificação, as orações e ações dessas legiões benditas MOVERÃO OS CÉUS.

Precisamos de muitos padres como Frei Gilson.