O rei e a régua!

Nos anos 50 brilhou uma lenda do futebol: Di Stefano. "Los hermanos" dizem que ele foi o maior jogador da história do futebol e um dos melhores da Argentina. Muitos o compararam a Pelé. Nos anos 60 tivemos Garrincha, o anjo das pernas tortas. Alguns diziam que jogava tanto quanto Pelé. Pouco depois surge Eusébio, o pantera negra. Por vezes comparado a Pelé. Os anos 70 foram de Cruyff. Um gênio do futebol. Um dos jogadores mais inteligentes e dinâmicos da história. Quase comparado a Pelé. Nos anos 80, surge um novo craque brasileiro e a expectativa de um novo Pelé. Era a vez de Zico. Quase ao mesmo tempo os argentinos vêem o nascimento de um deus (e da mão de deus) : Diego Armando Maradona. O jogador que por décadas rivalizou a alcunha de maior da história com Pelé. Nos anos 90, surgiram outros craques. Romário, Ronaldo, Zidane. Nenhum deles era Pelé. No início do século surge um bruxo: Ronaldinho Gaúcho. Muitos diziam que poderia ter sido um Pelé. Logo depois, nasce um monstro. Uma besta enjaulada. Destruidor de recordes, Cristiano Ronaldo chegou a ser comparado a Pelé. Assim como seu contemporâneo, o ET. Lionel Messi ainda é genial. Se havia dúvidas sobre ele, estas se foram recentemente. Hoje, sem dúvidas, Messi pode ser comparado a Pelé. São muitos craques, lendas do futebol, ídolos que marcaram gerações. E todos têm algo em comum. Pelé não é um rival, um adversário, um oponente. Pelé é a régua!