Dovado
Já havia passado o carnaval,
Sua mãe terminava o enchoval.
Era semana santa,tarde de domingo,
Num parto calmo,nasce um bebê muito lindo.
Após um sono profundo,ela acorda nesta cidade,
E faz morada nesta metrópole de vaidade.
Sob uma garôa fria,a cidade a recebe,
Onde um dia,sairá em defesa da plebe.
Na infância, era um nenê muito levado,
Seu pai o chamava de Dovado.
Aos seis anos comeu um cotonete,
E seu avô, a apelidou de moleque.
Na adolescência estudou no Virgília,
Poucos amigos, mas, muitos versos com maestria.
Olhar calmo com muito afeto e sem ambição,
Menina doce e de grande coração.
Hoje a menina é mãe e tem um belo lar,
E Paulo em seu coração vive a morar.
Vive em harmonia com sua herança bela,
A sua querida filha Isabella.