POR QUE O AMOR MORRE NA PRAIA? de Chico Carlos (Texas)
POR QUE O AMOR MORRE NA PRAIA?
de CHICO CARLOS
São tantos relacionamentos que começam,
paixões que prometem durar toda a vida,
mas depois de algum tempo,
é fácil ver o amor morrendo na praia.
Tem gente que já na segunda saída se desencanta,
outras pessoas mantém a chama acesa por alguns poucos dias ou meses.
Quem consegue um relacionamento de anos pode se considerar bem sucedido.
Já os antigos felizes que duram para sempre é uma raridade,
quase uma relíquia.
Vivemos uma enorme autoafirmação do indivíduo.
Foram tantos anos obedecendo regras, fazendo o que devia ser feito, andando em cima dos trilhos do certo e do errado,
que agora uma grande parte das pessoas se rebelou
e está completamente incomodada em dividir a
liberdade com o compromisso de caminhar junto de alguém.
Por outro lado, a ideologia do prazer e do conforto
tomou conta de nossas vidas de tal forma que não suportamos a ideia da dor.
O problema é que para se relacionar com alguém você precisa abrir
mão do que é imediato para entender a relação como uma
possibilidade de crescimento.
A falta de generosidade também é um grande problema.
Na convivência, os casais esquecem de manifestar o seu amor,
pensam que não é necessário dizer palavras doces,
presentear o outro com o romantismo que caracterizava o começo da relação.
Feito uma plantinha que precisa de água para sobreviver,
a relação também pede como alimento o carinho.
Sem ele, nada feito.
Por que o amor morre na praia?
Ele morre pela falta de cuidado, morre pela falta de consciência.
Se você pensa que o amor acontece por si, está enganado.
O amor está sempre na moda, é forte e frágil ao mesmo tempo,
como uma linha tênue...
Ele brilha e irradia sua luz quando os amantes estão vivos,
criativos e aptos para a relação,
caso contrário, ele não tem condições de sobreviver.
Mais uma reflexão... Para ler, pensar e agir (agite antes de usar!!!)
Beijos, bom dia!
Chico Carlos - Olinda - Pernambuco
Essa é minha homenagem ao meu grande amigo do Nordeste do BRASIL
Eu o encontrei depois de TRINTA E CINCO anos de separação...
física pelo menos.
BOM DIA A VOCÊ, TEXAS!
DEUS TE ABENÇOE E PROTEJA!