Mãe

Mãe

Seria somente ela

Que poderia servir como câmara

Para o filho

À disposição

Da Criação

Dos seres

A serem Gerados

Passivo sem causa

Seria somente Ela

A escolhida por Deus

Meticulosamente projetada

Por Ele

Para servir de arcabouço

Não seria na Trindade

No seu aspecto externo

Mas interno

Calada

Cumpriria

A vontade do Pai

Ventre

Doando amor

Energia incessante

Serviria à Grande Obra

Não atuaria na vontade

Do Pai

Nem se adiantaria

Na do Filho e do Espírito Santo

Estaria sempre lá

Lugar Sagrado

Sacramentado Por Deus

Atuando como mãe

Do homem

E da mulher

Da natureza

Do forte e do fraco

Do bandido e do santo

Do monge e do sacerdote

Do pagão e do celibatário

Dos reis e dos escravos

Das Rainhas e das plebeias

Dos mancos e dos inválidos

Dos Ébrios e dos desvalidos

Dos Indigentes e sem documentos

Acolhendo no choro

No arrependimento

Interpelando a Deus

Pelo que se perdeu

Mantém-se sempre lá

Sendo a câmara

Sagrada

Colo que afaga

Nas angústias

Da vida

Pronta para festejar

Nas vitórias do Filho

Mãe

Mãe da Terra!

Dos homem que nela pisam

Sabedoria Sagrada!

Tende piedade de nós

O Povo geme!

Clemência!

Afinal

Antes que Deus Criasse Tudo

Tu!

Estava ao lado Dele

Sabedoria Divina!

Tende piedade de nós!

Tu!

Conhece a cabeça do Pai!

Bendito seja o ventre

Que gera o Homem e a Mulher

E a Alma de cada um Deles!

Amém!

Márcia Maria Anaga
Enviado por Márcia Maria Anaga em 08/05/2020
Código do texto: T6941706
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