José Antonio Reguffe

Numa hora tétrica para a nação brasileira, com os cinco poderes da União se digladiando, acusações para tudo quanto é lado, prisões, processos, denúncias, greves, passeatas, manifestações exacerbadas, o povo brasileiro desiludido com os políticos, está na hora de conhecer um pouco mais o Senador José Antonio Reguffe, do DF, sem partido, que antes foi deputado regional e depois federal e vem obtendo expressivas votações apesar de a grande mídia tudo fazer para ignorá-lo.



"O senador baseia as campanhas eleitorais pautadas em demonstrar à sociedade que é possível se exercer um mandato parlamentar sem a necessidade de se utilizar das regalias e boa parte dos recursos públicos concedidos pelo Estado e que saem do bolso da população brasileira." (do blog de Kleber Karpov)

Reguffe tornou-se conhecido por recusar mordomias, isso desde deputado. Como senador ele repetiu a dose, como se vê: reduziu o número de assessores de 55 para 12 (se todos os 79 senadores fizessem isso, imaginem a economia); recusou 100% da verba indenizatória (mordomias); carro oficial e motorista; plano de saúde para ele e sua família (e isso é vitalício!); aposentadoria parlamentar.
E o fez de maneira irrevogável, de modo que não pode voltar atrás.
Não contando as despesas com assessores, calcula-se em 17 milhões por mês o que o Estado economiza com sua atitude, mostrando que o país iria sim melhorar, se esse admirável exemplo fosse seguido por todos os parlamentares.

Reguffe propõe o fim da reeleição para cargo executivo; uma única reeleição possível para cargo legislativo; fim do voto obrigatório e da obrigatoriedade de candidatos de se filiarem a um partido. Proibição de doações particulares para campanhas políticas.

Reguffe provavelmente é odiado pela maioria de seus pares.

Não sei se ele pretende se candidatar à Presidência da República, mas em princípio eu votaria nele. Esse exemplo tem que vencer na política brasileira. Chega de sugarem o país, não é? Enquanto o povão vive na miséria e na dívida.

Que melhor prova da honestidade de um político que a recusa das mordomias?