MINHA AMIGA CELÊDIAN -

Para Celêdian Assis

Veio bater-me à janela

um ser tão meigo e bom

que sem pestanejar a abri.

Deixei-a entrar suavemente,

Fez seu voo pela casa.

Fiquei matutando

na questão da flor e da abelha:

uma precisa da outra,

nenhuma se ressente

do que lhe é dado ou tirado,

doam-se mutuamente,

sem exigências ou negativas.

Após a breve visita,

uma se vai, a outra espera

tranquilamente.

Assim somos nós,

volta e meia

abrimos nossas janelas

e entramos, como larápias

uma na casa da outra,

porém nada subtraímos,

trocamos alegrias

e partimos

para um breve retorno.

Assim somos, felizes

Celêdian e eu.

NA TENTATIVA DE RETRIBUIR TÃO GRANDE CARINHO, DEDICO A VOCÊ, AMIGA, ESTES VERSOS LIVRES, QUE DE TÃO LIVRES, TÊM A PUREZA DO MAIOR SENTIMENTO.

Dalva Molina Mansano

Dalva Molina Mansano
Enviado por Dalva Molina Mansano em 17/11/2016
Código do texto: T5826375
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