Martin Luther King

A bala que o matou em plena juventude, aos 39 anos, com certeza estimulou muitos outros a continuarem sua luta.
Para que na grande nação norte-americana não se cometesse mais infâmias como prender uma mulher negra porque, no ônibus, não cedeu lugar a uma branca.
O grande Abraão Lincoln obrigou, ao preço da própria vida, os estados sulistas a abolirem a escravidão; mas não pôde acabar com a segregação.
Pela arma da chamada não-violência King, pastor protestante batista, obrigou as autoridades de seu país e o mundo a tomarem conhecimento da gravidade da situação.
Que democracia é essa que segrega e maltrata etnias? Não existem raças humanas, apenas uma raça, "homo sapiens"; somos todos da mesma raça.

Hoje, apesar da imensa decadência moral dos EUA dos anos 60 para cá, e principalmente a partir da legalização do aborto (assassinato de bebês) em 1973, pelo menos na questão da igualdade de etnias avançou-se muito, apesar de ainda existirem crimes raciais naquele país.
Era necessária, quem sabe, uma vítima de sangue, uma vítima inocente, para que os ideais conservadores e cristãos triunfassem sobre o infame racismo.
A morte de Martin Luther King, como a de seu antecessor Gandhi (outro líder da resistência pacífica) não foi em vão.


Rio de Janeiro, 12 de julho de 2015