SALÃO DE FESTAS, NILDO CORREIA RAMOS.

SALÃO DE FESTAS NILDO CORREIA RAMOS

Valeu irmãos!!!.

Foram dias de ingente arregimentação dos componentes desta Loja, à frente Francisco Bento o venerável de então. Ajuda daqui, cata dali , ajuda de acolá, livro de ouro, presença e solicitação em visitas a diversas Lojas, aos mais abonados, e o salão de festa a se delinear. Os mais disponíveis, Araujo e o finado Jaime, literalmente puseram a mão na massa, ou melhor, na enxada, na estrovenga e no carro de mão, para efeito de desmatamento e limpeza na área, destinadas ao objeto colimado. E o sonho se materializando... Para consecução desse anseio a presença de um mecenas se fazia necessário. Era bem-vinda. E surgiu na pessoa de Roberto, que doou considerável quantia. E o sonho se concretizou... A contrapartida: a colocação do nome do sogro, antigo maçom, na placa do recinto inaugurado. Nada mais consentâneo para o momento. Mas, a inflexão e o dinamismo humano fazem com que não sejamos estáticos. Eles trazem, com todas as suas implicações a necessidade de mudanças; e uma reforma e melhoramentos na edificação se fazia urgente; e foi realizada agora na administração de Galileu Nogueira. A antiga placa foi retirada momentaneamente para facilitar o trabalho. E no ensejo surgiu a oportunidade, a necessidade de fazermos justiça, também, a um dos mais antigos irmãos maçônico desta confraria. A lembrança do nome e a aceitação foi uníssona: por que não rebatizar o recinto com o nome desse irmão, sempre presente em nossas profanas reuniões festivas?. O seu espírito dionisíaco nessas ocasiões se identificava e se coadunava no nosso salão de festas. Nosso permanente Orador, Nildo, é festeiro, era epicurista na mocidade. Descortina-se, portanto, agora, o salão de festas com o nome dele, NILDO CORREIA RAMOS. O velho Nildo. Brincalhão, abusado, (de mentirinha, ás vezes, só no faz de conta) seu nome foi aceito por unanimidade. Nada daquela unanimidade burra de escolha e aceitação, alegado por um escritor famoso, perfilhado por alguns descontentes. Seguramente, o nosso recinto de lazer recebeu o nome que se fazia necessário É nosso, é um dos fundadores da Loja, é gente querida pela maioria. Seu nome ficará, assim, perenizado em nossa coletividade e na memória dos irmãos maçônicos. O velho Nildo, ex serventuário da justiça, o nosso costumeiro e bom Orador. Escolha de bom tamanho. Fez-se justiça. Salve Nildo! É merecida a homenagem!.

Olinda, 25 de junho de 2015.

ANTONIO FRANÇA
Enviado por ANTONIO FRANÇA em 28/06/2015
Reeditado em 05/09/2016
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