Á Uma Menina Conterrânea

Estou só dentro da madrugada, tendo como companheiras a solidão e a saudade. Já que a saudade me domina e a solidão me maltrata, reporto-me ao dia 28/04/89 e me encontro com você, na cidade de Jaboticabal, em sua casa, com o seu piano.

A tarde estava linda e o calor era sufocante. Você, criatura jovem, criança ainda, parecida, e muito, com a filha que nunca tive, mas que gostaria de ter e que, tenho certeza, jamais terei, sentou-se ao piano e com dedos ágeis, arrancou das teclas, como se fosse mágica, uma seleção de melodias que penetraram em minh'alma, arrancando dos meus olhos cansados das noites mau dormidas, lágrimas, não sei se de alegria ou de saudades.

Não importa! Chorei e me senti feliz! Feliz por receber de uma criança uma homenagem simples, mas verdadeira. Sim, verdadeira, eu pude perceber e sentir.

Conterrânea amiga você é maravilhosa! Gostaria muito de poder estar ao seu lado sempre e participar um pouquinho da sua vida. Achei-a sensacional e muito gente.

Por tudo o que você é e pelo muito que poderá fazer ainda pela humanidade carente, despeço-me com admiração e grande estima.

Obrigado... muito obrigado por você existir.

Nino Paiva
Enviado por Nino Paiva em 02/05/2015
Código do texto: T5228103
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2015. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.