Quando Roberto Carlos, em 1984, lançou Caminhoneiro, ele foi bacana homenageando trabalhadores tão esforçados, contudo o cantor jamais conheceu os profundos desafios que essa honrada classe enfrenta.
Hoje, trinta anos após o grande sucesso musical, nossas estradas trazem à tona a aventura dos queridos caminhoneiros no mundo real.
Acelerando firme, sem jamais deixar de sonhar retomar os doces braços da amada, o caminhoneiro costuma encarar problemas menos poéticos do que supõe a bela canção.
* Os injustos pedágios, o óleo diesel muito caro e os fretes os quais não compensam as árduas viagens tiraram a paciência dos caminhoneiros, resultando na atual greve que tanto os noticiários seguem ressaltando.
Não adianta ameaçar, pretender desobstruir as estradas na marra ou estabelecer multas.
Um dia, sufocada demais, a alma procura abandonar as algemas. Os caminhoneiros sabem que esse é o momento, portanto a arbitrariedade não conseguirá conter o intenso clamor deles.
O governo sentou, conversou, prometeu algumas ações, contudo falta unanimidade na aceitação das propostas apresentadas.
Há uma forte desconfiança pairando no ar.
* Se você nunca refletiu sobre o fundamental papel dos caminhoneiros, percebe agora o quanto esses heróis movimentam o país.
Aproveitando o ensejo, ousando refletir um pouquinho mais, temo que esteja acontecendo apenas o começo do caos.
Sem objetivar assustar, novos trabalhadores, depois das estradas livres, iniciarão protestos, exigirão que os escutem, recusarão as migalhas e o papo furado habitual.
Tomara que minha triste profecia falhe, mas o Brasil vai pegar fogo.
* Certamente o brilhante Robertão, autor também da música O Velho Caminhoneiro (em 1993), bolando as duas sensacionais homenagens, ignorava (e ainda deve ignorar) o perigo do governo não conquistar os trabalhadores, desrespeitar seus direitos básicos, deixando de incentivar o labor admirável e valorizar assim o ser humano.
Hoje são os caminhoneiros, amanhã outros revoltados gritarão cobrando condições dignas e favoráveis.
Afinal de contas, todos os brasileiros esperam uma atenção bastante especial, pois eles, bons cidadãos, merecem o conforto e a eficiência dos serviços perfeitos.
Parabéns, caminhoneiros!
Contem com nossa solidariedade!
Um abraço!
**
Hoje divulgo dois textos.
Acima vocês conferiram a Preta.
Cliquem e leiam o Gil. Obrigado!
http://www.recantodasletras.com.br/juvenil/5151688
Hoje, trinta anos após o grande sucesso musical, nossas estradas trazem à tona a aventura dos queridos caminhoneiros no mundo real.
Acelerando firme, sem jamais deixar de sonhar retomar os doces braços da amada, o caminhoneiro costuma encarar problemas menos poéticos do que supõe a bela canção.
* Os injustos pedágios, o óleo diesel muito caro e os fretes os quais não compensam as árduas viagens tiraram a paciência dos caminhoneiros, resultando na atual greve que tanto os noticiários seguem ressaltando.
Não adianta ameaçar, pretender desobstruir as estradas na marra ou estabelecer multas.
Um dia, sufocada demais, a alma procura abandonar as algemas. Os caminhoneiros sabem que esse é o momento, portanto a arbitrariedade não conseguirá conter o intenso clamor deles.
O governo sentou, conversou, prometeu algumas ações, contudo falta unanimidade na aceitação das propostas apresentadas.
Há uma forte desconfiança pairando no ar.
* Se você nunca refletiu sobre o fundamental papel dos caminhoneiros, percebe agora o quanto esses heróis movimentam o país.
Aproveitando o ensejo, ousando refletir um pouquinho mais, temo que esteja acontecendo apenas o começo do caos.
Sem objetivar assustar, novos trabalhadores, depois das estradas livres, iniciarão protestos, exigirão que os escutem, recusarão as migalhas e o papo furado habitual.
Tomara que minha triste profecia falhe, mas o Brasil vai pegar fogo.
* Certamente o brilhante Robertão, autor também da música O Velho Caminhoneiro (em 1993), bolando as duas sensacionais homenagens, ignorava (e ainda deve ignorar) o perigo do governo não conquistar os trabalhadores, desrespeitar seus direitos básicos, deixando de incentivar o labor admirável e valorizar assim o ser humano.
Hoje são os caminhoneiros, amanhã outros revoltados gritarão cobrando condições dignas e favoráveis.
Afinal de contas, todos os brasileiros esperam uma atenção bastante especial, pois eles, bons cidadãos, merecem o conforto e a eficiência dos serviços perfeitos.
Parabéns, caminhoneiros!
Contem com nossa solidariedade!
Um abraço!
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Hoje divulgo dois textos.
Acima vocês conferiram a Preta.
Cliquem e leiam o Gil. Obrigado!
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