O que cabe dentro de um abraço?

Um convite nos foi feito/proposto. Abraçarmos nosso vizinho; o que se transformou em um abraço coletivo, onde ninguém ficou sem abraçar ninguém...

Na correria da vida, esquecemo-nos de tantas coisas simples e boas que podemos fazer; passam despercebido alguns atos, alguns gestos, palavras, afeto! E então, nos perguntamos: e o sentido de tudo, onde está? Falamos “oi”, “tchau”, respondemos um “tudo bem” com um “tudo bem”. E às vezes nem ao menos respondemos!

O fato é que nos esquecemos do quanto um abraço pode significar. E no calor do outro sentimos a nós mesmos. Porque quando olhamos rispidamente, passando o olhar sobre muitas coisas, esquecemo-nos de vê o outro. Sim, ele está ali, sempre esteve, e sabe lá o que ele sente no momento... Já parou pra perguntar?

E sentir um abraço, sentir realmente um abraço, significa debruçar-se em um apoio. Sentimos sim, que abraço é um apoio seguro, porque do contrário, não sentiríamos a sinergia unida naquele simples ato.

Às vezes passamos dias sem abraçar alguém... E quando isso acontece, não há como se segurar; há naquele abraço lembranças, carência de um ombro amigo, de alguém que te diga: “me abrace quando eu precisar, e que eu não precise pedir seu abraço.” E sim, você pode chorar, não se segure. Isso é amar, é cuidar do outro.

Que os abraços sejam multiplicados e cresçam como uma PA, e, que sejam infinitos assim como o riso de uma criança!

Elisângela Feitosa
Enviado por Elisângela Feitosa em 19/10/2014
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