Tributo à : Dôce Lia.

Tributo à Lia...,.

Trilhei, por muitos bons caminhos; e alguns ruíns... Mas, tive a fe-

licidade de te conhecer... Agora; quê fostes embora... Também posso ir... Porquê, êsse mundo é mau, se não estás aqui... O chão, no qual

tu pisastes, eu também pisei. Onde pusestes as mãos, sei; não alcancei.

Mas a via quê lá te levaste, por certo à trilharei, e onde, agora estás;

junto à ti estarei... Anjo divino; quê conheci, justo à fôrça divina de Deus... Fada madrinha, Deusa só minha, rainha dos sonhos meus.

Graça homogênea, minh’alma gêmea, quê felizmente encontrei; por

seu carinho, sua belêza, logo me apaixonei. Quando tu daqui partis-tes, meu mundo parou; àos meus pés faltou o chão; meu côrpo flutu-ou... Então, voêi nas asas dos sonhos... Cortei ventos, singrei máres,

transpus montanhas, vales, rios, ravinas, florestas; e tôdos os possí-

veis acidentes da naturêza; à sua procura, à procura de sua bondade,

de sua belêza... Não suportando, parei; deitei-me à sombra de um

jóvem e nóbre arbusto, e; humildemente, rogando de Deus, a morte; adormeci... Tu surgistes, muito mais linda ainda; como prova de quê; fostes, e és; uma Dádiva de Deus, posta em meu caminho, para en- sinar-me, muitas verdades, das quais, não tinha eu, o menor conheci- mento... Como por exemplo:.. Quando vem de Deus; uma pessoa ri- ca, nascida em bêrço de ouro, ama sim, à uma outra pobre. Que essa mêsma pessoa, ajuda àos quê verdadeiramente, necessitam da miseri- córdias do semelhante... E no sonho, ou desdobramento; tu dissestes-me:.. Moacyr... Ainda não é seu momento... Arguardes mais um pouco... Choro nêsse momento Lia; porquê tu fôstes, és, e sempre se- ras Minha Dôce Lia... Aguardarei sim, o sonhado momento, no qual; montado num Pégaso Baio, vararei o Universo, para encon- trá-la, no Paraíso... E tu, bela como sempre, estarás à esperár-me, sôbre um Alado Corcel Doirado... Então; sairemos juntos, lado à calvagar; vida minha... Tu, a Bela Majestade, eu; seu humilde fi- el:.. Cavaleiro, da Rainha.

Saibam :.. Essa bem formada, culta, caridosa, super inteligente, dô- ce mulher; detentôra de tantas dádivas, concedidas quê foi, por Deus Nosso; nosso Criadôr; existiu aqui na Terra, e quê; em mim ainda existe! É a razão de meu cognome: “Cavaleiro da rainha”... Criado quê foi, por um colega, quê bem conhecia-nos. E o sonho, ou desdo- dobramento; foi real.

Perdoêm-me “Amigos”, por minhas emoções.

Moacyr Barbosa.

Moacyr Barbosa
Enviado por Moacyr Barbosa em 21/07/2013
Código do texto: T4397886
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