Mulher Abelhina

Essa bela mulher, de camisola branca, deixa o leito na madrugada,

Caminhando calmamente, no escuro, sem pressa e sem dar mancada.

Vigia as filhas, a netinha, as janelas, a porta, o gaz e o passarinho,

Após tudo conferir, retorna, parece flutuar e volta ao seu ninho.

As 6 horas, a mulher, sob protesto, arruma a gatinha,

Apronta a mochila, a lancheira, o uniforme e a sombrinha.

As 6.45 hs., parte em direção a Escola Estadual,

E na entrada, na portaria, entrega a menina, como é habitual.

Na volta para casa, passa na Padaria,

Pão quentinho, leite, café, para as netas de Maria.

Em casa despacha as filhas, para o trabalho,

Cuida da casa, do almoço e desperta o grisalho.

As ll.30hs. retorna a escola, para buscar Isabella,

Em casa, olha a agenda, a lição e confere tudo com cautela.

A neta almoça, olhando o pica-pau e o Cirillo,

Entre desenhos e risos, ela dá um coxilo.

Lava louça, enxuga, guarda e passa a roupa de casemira,

Tudo controlado, visita enfermos com a amiga Alzira.

As 19 horas, toda arrumadinha, vai ensaiar,

Entre risos e canticos, unidas sempre a orar.

Bossi
Enviado por Bossi em 11/06/2013
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