Marilia do Céu - Poetisa Mirandelense


De: Silvino Potêncio (www.potencio.multiply.com)

A cultura Mirandelense ficou mais pobre!... a cultura e a arte!, pois não há uma sem a outra. – Faleceu a Poetisa Marilia do Céu, que Deus a Guarde na Sua Eterna Paz!!!
( Marília do Céu Borges Ribeiro, nasceu em Portugal, na cidade de Mirandela, província de Tras-os-Montes, a 21 de março de 1936. Escreveu seu primeiro verso aos 8 anos).
 -  Nas nossas andanças por mais de 50 anos fora da Aldeia onde nascemos (Caravelas de Mirandela) temos conhecido milhares de Amigos e Amigas das mais diversas origens e culturas,... uns veem e vão embora porém antes  se instalam no nosso circulo de convivência por muito tempo,... outros apenas entram e saem das nossas vidas sem deixar marcas, nem pegadas da sua passagem.  - Todavia aqueles que teem a mesma raiz cultural comum, muito ou pouco!,  eles sempre deixam algo do seu cunho pessoal que nos leva a destacar essa sua passagem nas nossas vidas terrenas por mais efêmeras que sejam as suas passagens.
Amigos desta agora saudosa Marilia do Céu,  Escritora, Contista, Poetisa, Conterrâneos nossos nos mandaram hoje a noticia do seu passamento e nos deixaram os seus sentimentos de mágoa pela perda, e nos dão conta que o seu Blog lá em São Paulo irá emudecer para sempre.
– Já está mudo!,...  e assim cumpre a ordem natural da vida;  nascemos, crescemos,vivemos... quantas das vezes, absolutamente sós... e morremos sós,  desconhecidos!... como dizia o Mestre Miguel Torga, na sua incomensurável sabedoria.
Ela partiu... como também nós um dia partiremos, e não adianta querermos mudar o destino. Os poemas e os textos dela,  não mais serão mais lidos pelos Amigos leitores ou simples admiradores nos jornais <  "Jornal de Notícias",  "Diário" e "Brado Africano"...> Nem no Rádio Clube, ou emissora oficial, nem no Programa das Forças Armadas, de Lisete Lopes, nem no programa Delta, de Estrelas, de Maria Helena Bramão... e tantos outros! ... sobretudo nas páginas do Notícias de Mirandela.
Como modesta homenagem póstuma a esta “estrela da Literatura Mirandelense” e Transmontana como um todo,  deixamos aqui um singelo poema!...

Marilia do Céu nascestes,
-  nas margens do Rio Tua,
Lá longe para onde emigraste,
-  a tua Alma enfim flutua...
Deus te guarde e enfim te dê...
- a Paz que tanto declamavas, e tens mercê!  
Nos teus livros, nos teus poemas, que recitavas...
Ali vemos os sonhos que sempre buscavas.
Deus te guarde e enfim te dê... a Paz Eterna... Amen!
Silvino Potencio - O Home de Caravelas de Mirandela
Emigrante Transmontano em Natal (Brasil)
www.potencio.multiply.com
Agosto, 19 de 2012



Silvino Potêncio
Enviado por Silvino Potêncio em 19/08/2012
Código do texto: T3838090
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