MÃE
Celeiro d’amor que em minha vida se fez presente
Desde o germinar primeiro me cobriste de carinho
Estendeste a tua mão pra me indicar o caminho
És na vida a felicidade, por já mais está ausente
Tua força supera dor, desengano, ausência e pranto
Meu sofrer te faz sofrer, desejar a si, o mesmo incomodo
És dentre todas as figuras deste mundo a mais cândida
A força de teu amor faz desejar pra ti meu pranto
Se por ventura sofro algum desencanto
Teu sofrer não é menor que o meu
Se me aflijo não é menor tua aflição
És figura sublime, purificada pelo coração
Na vida padeces minhas dores mesmo sem merecer
Tomas para si, a dor que me atormenta a vida.
Carlos Silva
Pedro Avelino -RN- 13-05-2012.