Vovó, um anjo.

Não foi atoa o nome que recebera. Pessoa doce, de paciência inabalável, até mesmo quando a casa estivera cheia de netos, correndo por todos os lados daquela casa simples, porém, de um aconchego envolvedor. Angélica, como um anjo aguardara todos: Netos, filhos, genros, amigos a cada final de semana ou em datas especiais, nos encontros fraternos. Sempre guardara, para nós, presentes singelos: um ovo de galinha escondido em um ninho ou lugares especiais, que instigavam a nossa curiosidade. Que felicidade quando se aproximava os finais de semana. Ai que saudade boa me dar lembrar de vovó ... Daquele rosto sorridente, de um carinho maternal. Quando a idade já avançada, passos curtos, entretanto sua atenção por nós jamais mudara. Um verdadeiro anjo, que se foi no dia do meu aniversário de 9 (nove) anos.