A Inventora das paixões

És mesmo a inventora das paixões!

Teu corpo exala sentimentos de amor.

Tuas palavras envolvem as almas inocentes.

Sinto um incômodo ciúme!

Tem de mim meu coração frágil.

Amo-te assim sem pensar, meio sem saber.

Pareces-me reprimida ainda,

percebo vestígios de correntes em teus braços.

Um pequeno ponto de ferrugem se prende à tua pele.

Em teus olhos ainda há rastros de lágrimas.

Por isso inventas? Recria teu mundo?

Não precisas mais!

Porque tudo agora será natural, próprio da tua humanidade.

Os teus traumas não existirão mais, nenhum deles.

Zaratustra pode celebrar em paz a vida plena.

E sem as amarras do medo deve começar trilhar o seu próprio caminho.

Já viveste muito do caminho enfadonho do outro.

Quero muito ver o brilho dos teus olhos em teu novo céu.

O céu verdadeiro, genuíno, sem ilusões.

Apague o pensamento sombrio do passado

Não ressuscite nenhuma existência trágica. Por que faria isto?

Não te esqueças dos teus sentimentos, não são apenas teus.

São de todos os mortais.

Por um momento podes sentir frio ou calor.

Em outro instante encorajar-se totalmente e esvaziar-se do temor.

Lembra-te: é a inventora das paixões, é um elemento da natureza.

Surgiste humana com o único objetivo de ser livre por inteira.

Deddy Antonio Izottoric
Enviado por Deddy Antonio Izottoric em 22/07/2011
Reeditado em 24/07/2011
Código do texto: T3110998
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