Amor de mãe

Hoje, ao realizar uma ação costumeira de todas as minhas manhãs, que é a de sentar-me defronte à modernidade, ou seja, o computador, esse avanço extraordinário da ciência, é que pude constatar como quase tudo no universo muda, menos um sentimento chamado amor de mãe. É com certeza uma das mais sublimes formas de amar. É raríssimo encontrar uma mãe que faz distinção entre um filho bom e um filho ruim, para ela os dois são merecedores de seu amor, independente do que venham a lhe proporcionar, seja alegria, tristeza, decepção ou muita dor. Não é por acaso que dizem: mãe é mãe.

Tem momentos que fico a pensar o que seria de nós se não tivéssemos uma mãe. Como iriamos e onde iriamos colocar nossas frustrações, nossos choros diante de uma sociedade tão difícil de ser vivida, senão no colo de uma mãe. Você pode ter cometido o pior de todos os erros, mas ela, mesmo sabendo que você errou, te acolhe, te aconselha e não te desampara jamais.

Se você está alegre ela sorri, se você está triste ela te consola e se você está a ponto de sucumbir ela te oferece a mão para que você se erga. Como não amar um ser maravilhoso e abençoado como este?

E como quase tudo no universo muda, o que mais eu gostaria de ver mudado é a maneira com que alguns filhos ainda tem de tratar suas genitoras, dando-lhes desgostos por levar uma vida jamais sonhada por ela. E vai mudar, se a tendência de tudo é evoluir, com certeza nossos sentimentos também mudarão, para que um dia não mais vejamos uma lágrima sequer rolando do olho de uma mãe, por ter sido ofendida pelas nossas impensadas atitudes. Mães do Brasil, mães do mundo, que as bênçãos do Altíssimo jamais deixe de abraçá-las em seus momentos de aflições e que a felicidade esteja sempre presente em vossos corações, onde o amor veio a arraigar-se. Uma abraço.

Chang Cheng ( Lázaro Ribeiro ).