Pegando um táxi para o céu
PEGANDO UM TÁXI PARA O CÉU
A primeira a entrar, a madrinha querida¹
A convite do nosso poderoso Deus
Na viagem de transição imaginou que precisaria de outras pessoas para a chegada triunfante.
Pediu permissão ao Senhor e resolveu começar com as gentilezas, para não se sentir privilegiada.
No mundo novo
Ela, escritora, professora, historiadora...
Imaginava precisar de uma psicóloga² guerreira e alegre para compartilhar os momentos de dúvidas.
Agraciada pelo pedido atendido e ela sem dizer não ao Senhor, aceitou a carona no táxi, com um sorriso ímpar e questionando por que a convidou?
Descobriu que analisar sozinha e olhar para todos aqui
Era tarefa muito complexa para só elas duas dividir.
Completando o trio de divas
Deus resolveu apelar para outra psicóloga³ e logo começaram a cantarolar.
A primeira convidada, muito versátil
Não parava de aprontar
Pensava no samba, na cultura e na história pra desvendar.
No apoio e nas idéias para tudo sair brilhante
As psicólogas trabalhavam de maneira incessante.
De repente, tiveram uma idéia
Pra lá de alucinante.
No agito da viagem, pra lá e pra cá...
Resolveram mais uma vez, cantarolar...
Vamos passar pelo arco-íris de táxi estelar
As divas se encontraram para aprontar...
Ao encontrarem as estrelas, não resistiram à tentação
Encheram as mãos de muitas delas
Virou aquela emoção
Os povos daqui da terra, logo começaram a notar
Que algo de diferente
Por ali estava a brilhar
Eram chuvas de estrelas que das mãos delas caiam
Num gesto de singeleza, elas sorriam
Porque pra elas não bastava conhecer as estrelas
Precisava compartilhar toda essa beleza!
Elas conseguiram passar
Doçura e encantamento
Alegria e discernimento
Suavidade e movimento
Em todos os momentos.
HOMENAGEM ÀS TÃO QUERIDAS :
HERINÉA LIMA¹, SOLANGE ARRUDA² E CARLA GUEDES³.
ELIANE QUEIROZ AUER-SÃO MATEUS – ES
03:00 H 04/12/2008