Como cobras que se enrosca
Sufocando alma própria
E vai se arrastando em lodos e lamas
Onde choras um choro de pena!
 
Não vês que te morde própria
Morres aos poucos sem gloria
Bebes de teu veneno escroto
Pobre alma de mulher escura...
Desejando ser notada a todo preço!
 
Vais ridiculamente se arrastando
Nos pés de tua presa, que te pisa sem dó.
Arrasta-se querendo um dengo.
Forçado, insincero sentimento.
 
Ah! Mulher que se mata por um amor??
E nem mesmo sabes o sabor de tal ardor!!
Ridiculamente se arrasta em palavras falsas
E todos te observam...
Um gemido de desespero fadado,
Trazendo apenas a pena, 
Que todos lhe ofertam calados! 
 
Monet Carmo
Enviado por Monet Carmo em 27/11/2008
Código do texto: T1306981
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