A FÊNIX RENASCEU DE UM SALTO

Tinha que ser assim, difícil, chorado.

Tinha que ter uma espera quase infinita.

Mas o resultado esperado era o dourado.

De uma Fênix renascida e mais bonita.

E veio num salto magnífico, perfeito.

Um vôo sem sombra de dúvidas, espetacular.

Enchendo-nos de orgulho o tão sofrido peito.

Uma medalha dourada para a história registrar.

Tinha que vir para apagar as mágoas do passado.

Para mostrar que as injustiças ficaram de lado.

Que o mais importante agora é o resultado.

Que o mais importante é o nosso sorriso dourado.

Tinha que vir de uma mulher, de uma guerreira.

Que não baixou a cabeça e buscou a luz do alto.

Tinha que vir da dôr, da dúvida de uma carreira.

Tinha que vir da “Fênix que renasceu de um salto”.

Tinha que vir de uma Maurren Higa Maggi.

Aquela que nos deu só alegrias e mais nada.

Por isso não podia ser de bronze nem de prata.

Tinha que ser uma MEDALHA DOURADA.

OBS. Minha pequena homenagem a Maurren Higa Maggi, medalha de ouro em Pequim 2008.

Manaus, 22 de agosto de 2008.

Marcos Antonio Costa da Silva