Preás
Todas as manhãs, quando saía para caminhar, eu admirava uma família de preás que pastava folgadamente na grama do passeio defronte uma casa com bosque e jardim. Ainda não tinha visto preás na cidade, só no campo.
Um dia, não estavam lá e nunca mais os vi. Agora, ao passar na mesma rua, sempre me pergunto que fim teria levado os preás. Será que viraram refeição de gato ou cachorro? Ou de homem, o animal mais malvado de todos?
Na grama da rua
preá não mais haverá;
a vida recua.
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N. do A. – Na ilustração, um exemplar de preá (imagem capturada na internet).