"TREINO É TREINO, JOGO É JOGO"

por RODRIGO DA COSTA - sexta, 24 Nov 2017, 22:31

Depois de ler as opiniões dos colegas, não sei se o que vou escrever aqui agrega à discussão ou somente explana o que foi dito com outras palavras...

Avaliando os prós e contras ao uso de dicionário em testes, mantenho o posicionamento contra essa prática, pois como já foi dito tanto no artigo quanto pelos colegas, isso gera comodismo, não necessariamente por desinteresse em aprender durante as aulas, mas porque o dicionário será uma "muleta para quem tem condições de caminhar com as próprias pernas", porque se trabalharmos regularmente com o dicionário em sala de aula tanto para interpretação de textos como para a gramática, na hora da prova o aluno terá plenas condições de obter êxito em sua avaliação. Resumindo "treino é treino, jogo é jogo".

Na escola devemos estimular o aprendizado e preparar os alunos para fazerem as provas do mesmo jeito como farão fora dela, como nos concursos públicos, ENEM e vestibulares, ou seja, sem consultas. E essa postura de saber enfrentar os testes se reflete também na vida, pois nem sempre se pode ter auxílio em tudo que se propõe a fazer, em qualquer área da vida, em súmula: "devemos ensinar a pescar e não somente dar o peixe na mão".

Sei que meu posicionamento pode parecer um tanto rígido, mas acredito que quanto mais facilidade se tem menos se aprende. Fora da sala de aula não há garantias, não há proteção, e muito dificilmente haverá auxílio, o mundo é cruel e devemos preparar - e estar preparados - para resistir e enfrentar as dificuldades, e assim perderemos ou venceremos conforme nossas habilidades e competências.

Nota: Este texto foi postado em um fórum acadêmico, em ambiente virtual, sobre práticas de ensino de língua estrangeira.