Horizonte da vida

Ao nos aproximar do horizonte-poente da vida, de maneira longevo,

ela (a vida) nos traz de volta a aurora dos nossos dias...

Sim, a doce criança que fomos um dia, se faz presente novamente.

É o inverno da vida...

Não existe contagem dos anos;

Nem tão pouco, experiências vividas;

Nem muito menos, sabedoria adquirida.

Apenas sentimos novamente o “pulsar” de um coração-menino, sob o domínio de uma alma inocente.

E, com a mesma velocidade com que os nossos passos vão se aproximando do poente, os pensamentos voltam em busca da nossa mocidade... E em meio às recordações e saudade, nossa alma vai revivendo tudo novamente...

Se observarmos bem um ancião, podemos notar que seus atos são quase sempre de uma criança inocente – tanto na dependência física, quanto na pureza de pensamentos. Prova maior, de que o coração não envelhece; a alma não envelhece e mais, a criança que fomos um dia, está sempre presente em nós.

Nem todos tem o privilégio de chegar a idade de ser um ancião. Muitos se vão ainda na meia idade, outros de maneira prematura e ainda tem aqueles que, não se sabe porquê, já nascem sem a dádiva da vida.

Menino Sonhador
Enviado por Menino Sonhador em 26/11/2017
Reeditado em 02/12/2017
Código do texto: T6182330
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2017. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.