Trégua_ sangue do meu sangue_ de irmãos

Não quero guerra, sempre quis trégua! E, mesmo que isso, hoje, não esteja esclarecido, verbalizado ou interiormente ainda aconchegado de forma harmoniosa em meu coração (pelos ininterruptos bombardeios que todo dia atinge indiretamente meu coração), para posteriores atitudes externadas de forma amadurecida; rogo a Deus que conserve a bandeira da paz cravada em meu coração; mesmo nas situações em que me perco, sem saber voltar, pois há muitas coisas fora de órbita ou mais precisamente fora do lugar que "costumava me aconchegar... E, que talvez eu deva realmente abstrair, pois, hoje muitas não pertencem mais a mim... Desejo juntar os meus cacos colados de paz! Contudo o desejo que me invade a alma é de querer "voltar" e de reorganizar tudo que sofri e que também refleti em ti (ação e reação/ causa e efeito, em ambos os lados) ... Fazer talvez um novo meio... Um novo fim. Ando cansada de um silêncio de guerrilha... Desarmado de afetos, admiração, respeito, zelo, amor ao próximo debaixo do mesmo chão, caridade, reciprocidade, companheirismo, ombro irmão & amigo, bocas que verbalizem harmonia e não se colidam brutalmente, buscando demonstrar "friamente" nenhuma perda, pedaços de si, mesmo detonados, arranhões de cada colisão.

Juliana Martorelli
Enviado por Juliana Martorelli em 08/02/2017
Reeditado em 09/02/2017
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