DISCORDAR NÃO É ODIAR!

Vivemos tempos de extrema intolerância. Quase não se é mais permitido discordar de nada ou de ninguém. Ou se acredita na mesma fé, ideologia politica, opção sexual, time de futebol, e classe social, ou morre, é humilhado e desprezado. É bem provável que isso não seja um “privilegio” dos nossos tempos. Creio que a intolerância seja algo que vem embutido com o ser humano desde os seus primórdios. Não aceitar o diferente é o que há séculos vem prevalecendo para muita gente. Quem ousa gritar e dizer: “Eu não concordo com você”, corre o risco de virar pólvora nas mãos e nas línguas afiadas de muitos extremistas, e morrer. E, a coisa piorou ainda mais com o advento da internet e principalmente das redes sociais. O que vemos nelas é uma verdadeira caçada ao diferente. “Elogios” do tipo: nordestinos imundos, negros nojentos, religiosos tapados, gays malditos, refugiados desgraçados, etc., é o que infelizmente tem prevalecido nestes círculos. E, nesta guerra, ninguém é inocente. Religiosos não respeitam homossexuais e homossexuais não respeitam religiosos. Brancos atacam negros e o inverso também (claro, que negros são bem mais humilhados). Comunistas se acham os donos da verdade e capitalistas os donos do mundo. Conclusão: Não há “Madres Terezas de Calcutás e nem Adolfs Hitleres” nestas celeumas. Cabem aqueles (que graças a Deus são muitos), ensinar aos intolerantes que não é preciso odiar, matar e humilhar, o outro só porque este quis ser, crer e viver aquilo que eles não quiseram aceitar!