O Liso no áspero

Vai, me leva com os olhos do otimista, ensina-me cavalgar como a amazona, confiante na Vitória; com isso alcanço  com os olhos  até  a altura limítrofe da linha do horizonte! Despercebo certezas provindas do culto à  fé  marota.

 O que resta são  os calos nas mãos  do roçar  nas duas rodas

 diariamente,  câimbras e tropeçares. Sem contar do suor debaixo da língua conduzindo a escrita, sedativo para dor. Isso me faz pressentir que  como sombra caminho atrás  da contramão,  fluxo contínuo  de uma outra estação. Ondas? Sintonia nada a ver   com esta rotina míope,  cambeta de opções  expansivas, condutoras,liames para minhas ilações.

Quero em cada respiração  estar certa que ainda expresso, seja lá  o que for, luxo, lixo, lixa que alivia o áspero  da carência  do adequado, oportuno...ideal.

Márcia Maria Anaga
Enviado por Márcia Maria Anaga em 10/05/2016
Código do texto: T5631265
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