A GRANDE DOENSA DA SAÚDE BRASILEIRA

"A Saúde Pública é tão precária em nossos dias, todos destroem a saúde a procura de alegria".

"São vinte minutos de prazer a cada mesa, são tantos anos de doença, de desprazeres e despesas".

"Algumas horas de prazeres no balcão, logo a cirrose cedo leva pro caixão".

"Algumas noites a curtir fortes baladas, doença infame em tantas noites desgraçadas".

"São muitos meios para arrumar a silhueta, depois consultas e remédios contra dores do capeta".

"Poucos centímetros que no o corpo se descobre, depois só dores que por dentro se encobrem".

"Gastam-se fortunas para a saúde destruir, depois de graça querem saúde adquirir."

"Com tantos gastos se adquirem as doenças, depois livrar-se delas querem só com crenças".

"Pessoas insinceras investem fortunas em maus hábitos para destruir a saúde, depois querem recuperá-la de graça, ou por milagres."

"Se gasta fortunas para comprar o que é mau, depois quer-se adquirir o bem sem gastar nada".

"Mais barato seria ensinar as pessoas a cuidar da saúde do que tratá-las paliativamente quando ficam doentes".

"A maioria, entretanto, quer da vida se regalar, sem se importar com tanta dor que lhe virá".

“Mas quem não abusa da própria saúde, jamais adoecerá e de médico muito menos vai precisar”.

"Nas filas intermináveis da Saúde Pública, muitos poucos são vítimas, mas são a causa de suas doenças. Deviam pagar para recuperar a saúde, pagar pelos remédios e sofrer as concequências de destruírem suas vidas. Talvez aprendessem a prevenir e a não refutar os conselhos para cuidar da saúde".

Wilson do Amaral