O HOMEM E O SAPO

Era uma vez um homem que morava à beira de uma lagoa de águas límpidas e mansas. Havia entre a casa e a lagoa um rochedo. No rochedo morava um sapo. O sapo coaxava todas as noites e ao raiar do dia. O homem não gostava do coaxar do sapo: TUM-TIBUM. TUM TIBUM. Mas o sapo indiferente continuava: FOI NÃO FOI...FOI NÃO FOI, pois o sapo coaxava de várias maneiras. Era um sapo diferente dos demais. Era um sapo coringa e como tinha muitos anos, tinha também muita experiência. Então, num dia frio de inverno o homem foi se haver com o sapo. Oh, camarada sapo, você não se cansa com este cantarolar. Além de feio não me deixa dormir e, assim, acordo deprimido. O sapo do alto de sua sapiciência falou: camarada homem porque te aborreces com o meu cantar? Pode não ser bonito, mas é natural me foi dado por DEUS. O mesmo Deus que te criou. O mesmo Deus que te deu voz para falar. E esta tua voz muitas vezes se levanta contra teu irmão, contra teu próximo. Eu, pelo menos, nunca aumento o coaxar contra outro sapo. Pelo contrário, cantamos em uníssono, numa sinfonia sob a batuta de Deus. Eu não ofendo a outro sapo, mas tu feres o outro homem. Mata-o. Humilha-o. Explora-o. Não tens piedade. Assim, camarada homem, prefiro ser feio no cantarolar e no biotipo, do que agir da tua maneira. Camarada homem, qualquer um deve viver a sua maneira, desde que respeite a maneira de viver do outro. PENSA EM DEUS CAMARADA HOMEM E VIVERÁS MELHOR.

MORAL:Mais vale um aspecto feio, do que uma alma suja e impiedosa.

Antonio Tavares de Lima
Enviado por Antonio Tavares de Lima em 23/08/2011
Reeditado em 23/11/2013
Código do texto: T3177621
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