Aos meus sinceros amigos

Se por algum momento eu imaginar,

Que o mundo não me entende mais,

Sentir-me só, feito um pirata no mar,

Navegando triste, perdido e mordaz,

Buscarei o acalento naquele amar,

No ancoradouro seguro do meu cais.

Se por algum momento eu imaginar,

Em minha volta a escuridão e o luto,

Seres mortos putrefatos ao meu lado,

Em embriagante marasmo absoluto,

Evocarei os meus grandes espólios,

Meus pais, fiéis amigos em resoluto.

Sentir-lhes suaviza o meu coração,

Entendo que, tudo tem a hora certa,

Para pensar, refletir e pedir perdão,

Demais coisas não condizem a meta,

O que me resta nessa real convicção,

Relembrar meus pais gratidão eterna.

Creio veemente na genuína amizade,

Na qual elevo os meus pensamentos,

Espécie de veneração e de saudade,

Por aqueles em que Amor os tenho,

Quem ainda os têm, cuide, Amizade!

Aos meus sinceros amigos; meus pais.

Sérgio Russolini
Enviado por Sérgio Russolini em 30/01/2023
Reeditado em 31/01/2023
Código do texto: T7707641
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