Sou (somos) assim
Nada mais sei mais de ti, e isso me faz triste.
Pois que tu mesmo distante és amor que (r)existe
Quanta alegria deixamos partir e assim somos sós?
Quanta vontade de estar junto sem sequer realizar?
Somos agora apenas um desejo qualquer, um canto sem graça.
Somos a noite escura, a rua vazia, o silencio que incomoda.
Porque certos amores só existem na impossibilidade?
E se impossíveis, são belos, são esperas infinitas.
Sinto tanto tua falta, a falta dos planos abortados,
Falta do que nem vivemos, nem fomos, nem experimentamos.
Sou nossas poucas horas, nossos quereres e vontade.
Sou quase nada, sou só, sou essa imensa saudade...
Criação de Norma Aparecida Silveira Moraes, saiba mais aqui:
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