VOLTANDO

Tantas vezes, tantas vezes te ofereci minha mão,
porém tu a recusaste, a mim só dizias não.

                            Feriste-me sem ter motivo.

Me sentindo desprezado, fui procurar meu caminho,
andei por várias estradas, tanta pedra, tanto espinho...

                            Enorme e desmedida foi a minha agonia.

Difícil, muito difícil, conseguir vencer a dor,
chorei noites, chorei dias, sentindo só amargor.

                            Porém o tempo passou e levou meu sofrimento.

A saudade bateu forte, por isso estou de volta,
nota como o verso é livre e a poesia se solta.