ETERNO CATIVO.


Quando cai a chuva molhando o chão,
sinto fafalhar,as sementes na terra,
vejo na roça, o homem colher o pão.


Quando sinto nascer o verde da criação,
ai meu Deus, como é bom morar aqui.
sinto no universo,o grito forte de união.


Quando vejo a funda cova do enxadão,
sinto farfalhar,as sementes na terra,
vejo na roça,o homem colher o pão.


Sentir sob a lua de prata o sertão vivo,
me sinto do sertão, um eterno ser cativo.



POEMA LUZÍDICO,CRIADO PELA POETISA ROSAAMBIANCE.





 
Divino Ângelo Rola
Enviado por Divino Ângelo Rola em 17/02/2014
Reeditado em 17/02/2014
Código do texto: T4695220
Classificação de conteúdo: seguro