ETERNO CATIVO.
Quando cai a chuva molhando o chão,
sinto fafalhar,as sementes na terra,
vejo na roça, o homem colher o pão.
Quando sinto nascer o verde da criação,
ai meu Deus, como é bom morar aqui.
sinto no universo,o grito forte de união.
Quando vejo a funda cova do enxadão,
sinto farfalhar,as sementes na terra,
vejo na roça,o homem colher o pão.
Sentir sob a lua de prata o sertão vivo,
me sinto do sertão, um eterno ser cativo.
POEMA LUZÍDICO,CRIADO PELA POETISA ROSAAMBIANCE.