RIOS DE DOR.

Refrigera-me frio de inverno,
Rogo por sua neve gelada,
Regando o meu calor eterno,
Revelo-me a te branca geada.

Rios deslizando sob a fumaça,
Relvas chorando gotas de prata,
Remanso dormindo sem ameaça,
Rompe o frio amor de uma ingrata.

Risos contemplam a minha face,
Risonha estação que me delata,
Riscas o encontro de meu enlace,
Roerei  o elo débil que me ata.

Régio esta o meu louco amor,
Regido pelo hálito desta estação,
Reitero com luz âmbar o meu labor,
Realçando toda dor de minha paixão.


ESTILO CRIADO PELA POETISA FERNANDA XEREZ


 
Angelo Dias
Enviado por Angelo Dias em 30/01/2014
Reeditado em 30/01/2014
Código do texto: T4671581
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