Queiex Esmeraldinus #045: AO SABOR DAS ONDAS

Queiex Esmeraldinus #045: AO SABOR DAS ONDAS

Estrofação: ([6]-[4.2]-[3.3]-[5.1]

Versometria: Decassílabos

Rimada: ABBAAB CDDC DC EFG GFE HIHIH I

Ao ritmo Parnasiano

BOSCO ESMERALDO

As marés, alta e baixa, já se alternam

Ao bel-prazer da Lua que as atrai,

Pelo bailar da brisa que vem e vai,

Mas só na morta é que marés descansam,

Beijando as praias, disso, não se cansam

Quando a saudade, aos poucos, se me esvai.

 

Num apaixonado beijo, volve à praia...

Nesse minueto, o vai e vem das vagas

A transbordar paixão, no peito alagas

E n’alma surge o amor, tal qual luz, raia

 

E nesse amor-paixão que tanto afagas,

Que, de repente, aflora, explode e espraia!

 

Na vida, fases nós também passamos

Quais as marés e tanto quanto à lua,

A qual do nada cresce e enche e míngua.

 

Como o sabor e a fala estão na língua,

Prefere-se a verdade nua e crua:

Sofisma ou fingimento?... Não vivamos!

 

E assim, altos e baixos nós vivemos

Que se revezam alternadamente...

É assim que, entre um e outro, aprendemos

Nada de fato é uno ou permanente,

De um jeito ou d’outro, vamos, sim, vivendo.

 

Cristo no barco é vida plenamente!

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Nota de Rodapé:

Registro aqui aqui o zelo e o precioso carinho demonstodo ao texto acima pelas talentosas escritoras deste RL elaborando uma excelente crítica textual e ortográfica, resultando num texto mais polido no tocante á e ortografia.

Muitíssimo grato:

Que o SENHOR abençoe a todos!

Alelos Esmeraldinus
Enviado por Alelos Esmeraldinus em 20/05/2012
Reeditado em 15/11/2012
Código do texto: T3677546
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