ENTREVISTA DO POETA TROVADOR CAPIXABA, COMENDADOR CLÉRIO JOSÉ BORGES PARA A ACADEMIA BRASILEIRA DE TROVA.

Texto de 28 07 2022 – Autor Clério José Borges de Sant Anna.

ACADEMIA BRASILEIRA DE TROVA.

Texto de 28 07 2022 – Autor Clério José Borges de Sant Anna.

PERGUNTA 1

De onde você é? Quando você começou a se aventurar na literatura? Sofreu influência direta de parentes mais velhos, amigos, professores? O que aprendeu na escola o instigou a criar textos?

RESPOSTA 1

Meu Nome é Clério José Borges de Sant Anna, nasci em Aribiri, bairro do Município de Vila Velha na Região Metropolitana da Grande Vitória, no Estado do Espírito Santo. Resido atualmente no Bairro de Eurico Salles, Carapina Serra ES. Sou Comendador, Poeta, Trovador e Historiador. Fundou e preside desde 1º de julho de 1980 o Clube dos Trovadores Capixabas CTC, que no dia 18 de novembro de 2017 transformou-se na ACLAPTCTC, Academia de Letras e Artes de Poetas Trovadores. Foi fundador e primeiro Presidente da Academia de Letras e Artes da Serra. É morador do Município da Serra, ES, desde 1979 e Cidadão Serrano desde 26 de dezembro de 1994. Em 1987 concedeu inclusive entrevista em Rede Nacional, no programa "Sem Censura" da TV Educativa do Rio de Janeiro. No dia 11 de dezembro de 2014, uma entrevista de Clério José Borges ao repórter Mário Bonella, sobre as ruínas da Igreja de São José do Queimado, palco de uma Revolta de Escravos em 1849 foi exibida para todo o Brasil e inclusive para o Exterior através da Rede Globo de Televisão. Presidente fundador da ACLAPTCTC, Academia Capixaba de Letras e Artes de Poetas Trovadores.

Comecei a ter o gosto pela Literatura na Escola, de modo Especial no Colégio Nossa Senhora da Penha, o Colégio dos Irmãos Maristas em Vila Velha, ES, onde estudei os atuais Cursos Fundamental e Médio, estimulado pelos Professores, um dos quais o Professor Clóvis de Abreu e o Professor Rômulo Lopes de Farias, os quais leu meus trabalhos e resolveu publica-los no Suplemento Infantil do Jornal A Gazeta de Vitória ES, de nome A Gazetinha. Meus primeiros Contos Infantis e poesias e Trovas foram publicadas no Jornal A Gazetinha quando tinha por volta de 12 a 16 anos de idade. Em seguida participei da Equipe de Redação do Jornal O Pioneiro, porta voz dos alunos do Colégio dos Irmãos Maristas, congresso fundada pelo Padre Marcelino Champagnat, com Escolas em várias Cidades do Brasil e do Mundo.

Os colegas foram importantes neste processo de modo Especial, o Poetas e Jovens da mesma idade, entre 12 a 18 anos, Zedânove Tavares Sucupira, Geraldo Nascimento e Emanuel Barcellos.

PERGUNTA 2

Você já leu muitas obras e lê frequentemente? Que gêneros (poesia, contos, crônicas, romance) e autores prefere?

RESPOSTA 2

Sim Li bastante obras Literárias de vários Escritores Nacionais e estrangeiro e de modo Especial obras dos Amigos Poetas Trovadores. Obras de vários gêneros incluindo poesias, contos, minicontos, crônicas e Romance. Meus autores preferidos são: José de Alencar, Machado de Assis. Destaque para Iracema de José de Alencar, O Alienista de Machado de Assis e, A Letra Escarlate, livro de Nathaniel Hawthorne.

PERGUNTA 3

Costuma fazer um glossário com as palavras que encontra por aí (em livros, na internet, na televisão etc.) e ir ao dicionário pesquisá-las?

RESPOSTA 3

Sim. Considero de fundamental importância a Pesquisa não só de Palavras. Alias um dos meus livros publicados foi o Livro, “Dicionário Regional de Gírias e Jargões", edição de 2012, obra realizada graças a Gírias e Jargões coletados através do seu trabalho como Escrivão de Polícia Civil do estado do Espírito Santo. O livro foi lançado no II Encontro de Escritores da UBE Paraíba, organizado pelo Escritor Ricardo Bezerra, no dia 19 de abril de 2012. O livro foi editado pela Prefeitura da Serra, com recursos da Lei Chico Prego, Arcelor Mittal e Magnesita.

PERGUNTA 4

Há escritores de hoje na internet (não consagrados pelo povo) que admira? Em sites, Academias de que de repente você participa etc.

RESPOSTA 4

Leio muitos trabalhos. A maioria dos trabalhos que vejo nas Redes Sociais são verdadeiros Lixos. Textos fracos. O Cidadão rimo Poesia com Melancia e acha que é Poeta. Poucos são bons trabalhos. Difícil nominar.

PERGUNTA 5

Você costuma participar de antologias? Acha-as algo interessante? Participaria de uma se eu a lançasse?

RESPOSTA 5

SIM. Considero as Antologias uma forma mais simples de dar oportunidade ao Escritor que não dispõe de Recursos financeiros para a publicação de uma obra de 80 a 100 páginas, de mostrar seus textos. Em geral o custo da publicação de um livro é bastante alto e não acessível a todos. Assim a Antologia é uma forma de custear o valor de uma publicação entre várias pessoas.

PERGUNTA 6

Você é membro de Academias de Letras? Aceitaria indicações para ingressar em Academias de Letras como membro?

RESPOSTA 6

SIM. Sou Presidente fundador da ACLAPTCTC, Academia Capixaba de Letras e Artes de Poetas Trovadores. Pertenço ainda há várias Academias de Letras entre elas, a Academia de Letras de Vila Velha, antiga Academia de Letras Humberto de Campos, ALEAS, Academia de Letras e Artes da Serra, Academia das Artes, Cultura e Letras de Marataízes e do Estado do Espírito Santo (Academia Marataizense de Letras), da Cidade de Marataízes, no sul do Estado; Academia Mateense de Letras, AMALETRAS, da cidade de São Mateus; Academia Iunense de Letras, da cidade de Iúna, na região do Caparaó; Acadêmico Correspondente, Cadeira 202, da Academia de Letras de Cachoeiro de Itapemirim. É Associado do Instituto Histórico e Geográfico do Espírito Santo e do Clube de Intelectuais Franceses. Pertence ainda ao Movimento Poético Nacional, MPN, com sede no Estado de São Paulo; Sociedade de Cultura Latina do Brasil, com sede em Mogi das Cruzes, SP; Casa do Poeta Brasileiro, Poebras, de Porto Alegre, RS; Academia Petropolitana de Letras, da Cidade de Petrópolis, (RJ); Academia Brasileira da Trova, com sede no Rio de Janeiro e Academia de Letras, Ciências e Artes do Amazonas, ALCEAR, bem como inúmeras outras entidades, Associações e Academias de Letras e Artes no Brasil e no Exterior.

PERGUNTA 7

Tem ideia de quantos textos literários já escreveu? Há quanto tempo escreve ininterruptamente?

RESPOSTA 7

Não. Foram inúmeros desde os 12 anos de idade. Hoje em 28 07 2022 possuo 72 anos.

PERGUNTA 8

Você tem dificuldade de escrever em prosa, em verso?

RESPOSTA 8

Nunca. Na parte referente a texto em Prosa já me dediquei mais novo ao Conto Infantil porém ultimamente, dedico=lhe ao trabalho de Historiador publicando obras com Pesquisas sobre origem e Colonização das Cidades.

PERGUNTA 9

Você possui algum lugar onde publica textos virtualmente? Qual?

RESPOSTA 9

Vários lugares e WebSites.

PERGUNTA 10

Que temas prefere escrever? Prefere ficção ou o que vivencia e vê no dia a dia?

RESPOSTA 10

Os dois. Escrevo sobre a ficção. Um dos meus Livros chama-se “O Vampiro Lobisomem de Jacaraípe”, uma obra de Literatura de Cordel. Escrevo também sobre a vivência do dia a dia.

PERGUNTA 11

Aprecia outros tipos de arte usualmente? Frequenta museus, teatros, apresentações musicais, salões de pintura? Está envolvido com outro tipo de arte (é pintor, músico, escultor?)

RESPOSTA 11

SIM. Aprecio sim todos os tipos de arte. Gosto da boa música de forma especial a ópera e os Clássicos.

PERGUNTA 12

Que retorno você espera da literatura para si mesmo no Brasil? E a nível de mundo?

RESPOSTA 12

Nenhum. No Brasil ainda não existe a valorização do Poeta, do Trovador e do Escritor. Infelizmente. Assim não espero retorno nenhum. Mas de qualquer forma continuo produzindo.

PERGUNTA 13

Você acha que o brasileiro médio costuma ler? Acha que ele gosta de literatura tradicional ou só de notícias rápidas e sem profundidade?

RESPOSTA 13

O Brasileiro médio lê nada. Prefere textos rápidos. Nada que seja longo. Aliás uma leitura longa é cansativa para todos.

PERGUNTA 14

Você costuma registrar seus textos na FBN antes de publicá-los? Sabe da importância disso?

RESPOSTA 14

Sim. Procuro registrar todas as minhas obras e considero também de fundamental importância fazer o Depósito Legal das Obras na Biblioteca Nacional.

PERGUNTA 15

Já tem livros-solo publicados? Consegue vendê-los com certa facilidade?

RESPOSTA 15

Sim Vários Livros Solos publicados.

Possuo atualmente (Julho de 2022) quinze livros publicados, destacando-se os livros, “Serra, Colonização de uma Cidade”; Trovas Capixabas; Trovadores dos Seminários da Trova; Trovadores Brasileiros da Atualidade; O Trovismo Capixaba; Alvor Poético; Serra em Prosa e Versos/Poetas e Escritores da Serra; Origem Capixaba da Trova e História da Serra (3 Edições) e a obra em forma de Livreto da Literatura de Cordel, "O Vampiro Lobisomem de Jacaraípe"; Publicou ainda “Dicionário Regional de Gírias e Jargões", obra realizada graças a Gírias e Jargões coletados através do seu trabalho como Escrivão de Polícia. Organizador de várias Coletâneas e Antologias, dentre os quais, “Quinta Cult”, um Sarau Poético realizado durante dois anos nos Shoppings Mestre Álvaro e Montserrat, na Serra, ES e, "Trovas Capixabas". Também participante de várias Coletâneas e Antologias, entre as quais, "Poemas da Pérola Capixaba - Antologia - Volume III", da Academia Marataizense de Letras, da cidade de Marataízes, (águas que correm para o mar), no sul do Espírito Santo e “Trovadores Capixabas”, este último em parceria com os Poetas Matusalém Dias de Moura, Geraldo Fernandes e Albércio Nunes Vieira Machado.

PERGUNTA 16

Já conhecia a ACADEMIA BRASILEIRA DE TROVA?

RESPOSTA 16

SIM. Tenho um Diploma da Academia

PERGUNTA 17

Você trabalha com literatura inclusive para aumentar sua renda ou a leva como um delicioso hobby?

RESPOSTA 17

Trabalho com Literatura como um Hobby.

PERGUNTA 18

Você trabalha(ou) fora da literatura?

RESPOSTA 18

SIM. No ano de 1975 fez Concurso Público para o cargo de Escrivão de Polícia. Ingressou no Serviço Público em 1975. Classificado em 1º Lugar em Concurso Público para o cargo de Escrivão de Polícia do Quadro Permanente do Serviço Civil do Poder Executivo do Estado do Espírito Santo, Certificado de Habilitação nº. 01, datado de 03 de janeiro de 1975, data de homologação da classificação. Nomeação no Estado através do Decreto Nº. 151 – P, de 04 de março de 1975. Ingressou no Serviço Público Estadual a 28 de maio de 1975.

Durante o período de atuação como Escrivão, Clério recebeu as Medalhas de BRONZE, PRATA E OURO, respectivamente por 10, 20 e 30 anos de Serviços. Como Escrivão teve diversas expediências no Setor Administrativo, sendo por diversas vezes sido designado Chefe da Seção de Apoio Administrativo da Polícia Judiciária da Serra, em ato do Delegado Chefe de Polícia Civil, publicado no Diário Oficial do Estado do Espírito Santo em agosto de 1992, permanecendo no cargo de 15 de janeiro de 1996.

Em 1999 foi convidado e assumiu ainda o cargo de Chefe de Cartório da Delegacia de Polícia de São Mateus, no Norte do Estado, trabalhando por cerca de quatro meses, quando foi transferido para Vitória, trabalhando nas Delegacias de Polícia de Itacibá e, depois na Delegacia de Polícia de Jacaraípe onde permaneceu por cerca de nove anos, até se aposentar. Clério José Borges aposentou-se como Escrivão de Polícia Civil do Estado do Espírito Santo, pela Portaria N.º 081, de 18 de janeiro de 2011, publicada na página 05 do Diário Oficial do Estado do Espírito Santo do dia 20 de janeiro de 2011, onde consta, "aposentadoria por tempo de contribuição, a partir de 17 de setembro de 2010, (...), computados 37 anos, 02 meses e 19 dias de Tempo de contribuição. (...) Processo 01901621".

OBSERVAÇÃO

Responder e enviar para abtportal@gmail.com

(Modelo concebido pelo Escritor Paulo Roberto de Oliveira Caruso)

ENTREVISTAS ACADEMIA BRASILEIRA DE TROVA

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Nome: Clério José Borges de Sant´Anna

End. - Rua dos Pombos, n.º 2 – Eurico Salles

Carapina – Serra – ES.

CEP: 29.160 – 280.

Tel.: (027) 3328 07 53

(27) 9 92 57 82 53

E-MAIL: clerioborges2013@gmail.com;

HOME PAGE: https//clerioborges.com.br

DADOS PESSOAIS

Data de Nascimento: 15 de setembro de 1950.

Naturalidade: Bairro de Aribiri, Município de Vila Velha, Estado do Espírito Santo

Nacionalidade: Brasileiro

Estado Civil: Casado

Nome do Pai: Manoel Cândido de Sant´Anna

Nome da Mãe: Lyra Borges de Sant´Anna

Cônjuge: Zenaide Emília Thomes Borges

Filhos: Clérigthom Thomes Borges - Nascido a 23 de julho de 1979.

Cleberson José Thomes Borges – Nascido a 18 de novembro de 1981.

Netas:

Christal Fraga Borges

Marina Araújo Borges.

TROVA HOMENAGEM:

ENTRE OS VULTOS DE VITÓRIA,

SEM MEDO DE DESPAUTÉRIO,

QUEM TERÁ LUGAR NA HISTÓRIA

É O AMIGO POETA CLÉRIO.

TROVA DO SAUDOSO PROFESSOR

FRANCISCO FILIPACK, DE CURITIBA/PR

BIOGRAFIA RESUMIDA:

Clério José Borges é Escritor, Historiador, Poeta, Comendador e Trovador Capixaba e nasceu no dia 15 de setembro de 1950, no antigo Patrimônio Quilombola de Aribiri, bairro do Município de Vila Velha, ES, na antiga Rua São José, atual Rua Ramiro Leal Reis, ao lado do Campo do Santos Futebol Clube, no Município de Vila Velha, Estado do Espírito Santo. Filho do Estivador Manoel Cândido de Sant Anna e da Costureira Lyra Borges de Sant Anna.

Clério José Borges trabalhou profissionalmente, como Jornalista do Jornal "A Tribuna", de Vitória, ES. Foi Jornalista iniciante (Foca) e promovido, em seguida, a Repórter e depois a Redator, chegando a função de Chefe de Reportagem, com Carteira Profissional assinada de 01/08/69 a 11/02/70 e de 01/03/71 a 05/07/72. No Jornal A Tribuna, além de Repórter, Redator e Chefe de Reportagem foi comentarista de Cinema. Trabalhou com os consagrados Jornalistas da Imprensa Capixaba, Marien Calixte, Plínio Marchini, Rubinho Gomes, Paulo Bonates, Sérgio Egito, Nelson Serra e Gurgel, Marcelo Rossoni, Maura Fraga, Paulo Maia, Pedro Maia e Vinicius Paulo Seixas e Cláudio Bueno Rocha. Depois teve uma ligeira passagem pelo Jornal O Diário, (já extinto), também de Vitória, ES.

Fundou e preside desde 1º de julho de 1980 o Clube dos Trovadores Capixabas CTC, que em Assembleia Geral Extraordinária realizada no sábado, dia 18 de novembro de 2017, em Eurico Salles, no Município da Serra no Espírito Santo foi transformada em Academia Capixaba de Letras e Artes de Poetas Trovadores, de sigla ACLAPTCTC. Clério é líder na realização de eventos culturais no Estado do Espírito Santo, promovendo anualmente, desde 1981, os Seminários Nacionais da Trova, atualmente denominados Congressos Brasileiros de Poetas Trovadores. Foi fundador e primeiro Presidente da Academia de Letras e Artes da Serra, ALEAS, fundada no dia 28 de agosto de 1993.

É morador do Município da Serra, ES, desde o dia 20 de fevereiro de 1979, data em que se mudou de Vila Velha para o bairro Eurico Salles, Distrito de Carapina, Serra, ES. É cidadão Vilavelhense por nascimento, cidadão Serrano desde 26 de dezembro de 1994 e cidadão da cidade de Cariacica, ES, desde o dia 14 de julho de 2022.

Funcionário Público Estadual Aposentado tendo atuado na área da segurança pública estadual, exercendo o cargo de Escrivão de Polícia Civil durante 35 anos, onde foi premiado com Elogios e as Medalhas de Bronze, Prata e Ouro da Polícia Civil Capixaba devido à excelência nos serviços prestados em prol da sociedade capixaba. Durante sua vitoriosa carreira policial, Clério José Borges trabalhou em várias Delegacias e exerceu vários cargos de chefia, de modo especial o cargo de chefe de Apoio Administrativo do Departamento de Polícia Judiciária da Serra. Durante seu trabalho como Escrivão de Polícia, anotou gírias e jargões que serviram de base para o lançamento em 2012, de um Livro com cerca de 10 mil Gírias e Jargões da Malandragem.

Foi Conselheiro Titular do Conselho Estadual de Cultura do Espírito Santo, durante quatro anos, de 04/01/1989 a 18/02/1993, onde foi eleito e atuou como Secretário e Vice-presidente do CEC-ES. A designação em 04/01/1989, Decreto Nº 08-P, de 04 de janeiro de 1989, publicado no Diário Oficial do E. Santo foi assinada pelo Governador do Estado, Dr. Max Freitas Mauro, com duração até 1991. Nova nomeação pelo Governador do Estado, como Conselheiro Titular da área de Literatura, representando o CTC, Clube dos Trovadores Capixabas, em 1991, com duração até 18/02/1993. Conselheiro Suplente de 1994 a 1997. Após 1997 e até o ano 2000, passou a pertencer à Câmara de Literatura do referido Conselho, CEC-ES. Durante o período de atuação no CEC como Conselheiro Titular por quatro anos, exerceu a atividade de Secretário do Plenário e foi eleito, Vice-Presidente por votos dos Membros do Colegiado. Membro da Câmara de Literatura do Conselho Estadual de Cultura do Estado do Espírito Santo. Na Câmara e no CEC, fez parte de várias Comissões criadas, apreciando processos, emitindo pareceres e participando de Tombamentos históricos, como o Tombamento das ruínas da Igreja de São José do Queimado e tombamento da Mata Atlântica do Espírito Santo.

Clério José Borges foi nomeado pelo Decreto 9905/97, de 24 de setembro de 1997, para compor o primeiro Conselho, como Conselheiro Titular da Área de Literatura, ficando como suplente o Escritor Valdemir Ribeiro Azeredo. A lei que instituiu o Conselho de Cultura da Serra foi de autoria da então Vereadora Márcia Lamas e foi sancionada pelo Prefeito da Serra da época, João Baptista da Motta. Foi do Conselho Municipal de Cultura da Serra, de 24/09/1997 a 20/07/2012, ou seja, durante o período de 14 anos, 09 meses e vinte dias. É Senador da Cultura, título recebido pela Sociedade de Cultura Latina do Brasil, com sede na Cidade de Mogi das Cruzes, São Paulo. É Mestre da Cultura Capixaba desde 30 de setembro de 2023, título recebido em evento folclórico realizado na Praia da Costa em Vila Velha, ES.

Depois de cinco anos de pesquisas, em 1998 publica o Livro "História da Serra", contando a verdadeira história da colonização do município da Serra, com a chegada dos Índios Temiminós do Rio de Janeiro sob o comando do cacique Maracajaguaçu e que, em 1556, se une ao Padre Jesuíta, Braz Lourenço e funda a Aldeia de Nossa Senhora da Conceição, que dá origem a atual cidade da Serra. A 1ª Edição do Livro foi eleita em abril de 1999, como o Melhor Livro do ano de 1998, publicado em prosa no Brasil e a cerimônia oficial de premiação foi realizada sob a presidência da Professora e Acadêmica, Maria Aparecida de Mello Calandra, IWA, Presidente da Sociedade de Cultura Latina do Brasil em Mogi das Cruzes, São Paulo no dia 08 de maio de 1999, no Teatro Municipal Paschoal Carlos Magno, localizado na Rua Dr. Corrêa, 515, Centro Histórico, na Cidade de Mogi das Cruzes, no Estado de São Paulo.

No dia 15 de setembro de 2005 Clério José Borges foi homenageado como historiador do Município da Serra em solenidade realizada na Sala de Reuniões Flodoaldo Borges Miguel, no Plenário da Câmara Municipal da Serra. Na ocasião Clério recebeu uma Placa Especial, Diploma de Honra ao Mérito, Historiador Serrano. No dia 10 de fevereiro de 2007, em pleno Carnaval Capixaba, Clério José Borges foi homenageado, no Sambão do Povo, em Vitória, ES, como Historiador, pela Escola de Samba, Rosas de Ouro, do Município da Serra, Espírito Santo, presidida pelo Carnavalesco, Marcos Caran. Clério desfilou como Destaque num Carro alegórico pois o enredo "Serra 450 anos de Fundação”, foi baseado no Livro História da Serra, de Clério José Borges.

Pertenceu a Pastoral Familiar (preparação de noivos para o casamento) da Comunidade Católica São Paulo Apóstolo, da Paróquia São José Operário de Carapina, Serra, ES, junto com sua esposa Zenaide Emília Thomes Borges e, a vizinha e amiga, Magnólia Pedrina Sylvestre. Serviu na Pastoral Familiar de 19 de março de 2005 até o dia 19 de agosto de 2022. Foi Ministro da Palavra, comentando, ou seja, partilhando a palavra do Evangelho nas celebrações que são realizadas em substituição a Missa, na Comunidade Católica São Paulo, Paróquia São José Operário, de 05 de agosto de 2008 até o dia 19 de agosto de 2022.

A Igreja Católica possui o laicato, que é presença de pessoas não ordenadas que substituem os Padres em ações dentro da Igreja, dirigindo celebrações, partilhando o evangelho e exercendo algum tipo de serviço engajado nas pastorais e ministérios. A função dos leigos foi ampliada por ocasião do Concílio do Vaticano II (1962-1965), quando os leigos passaram a ter uma atuação mais ativa na Igreja, por causa da falta de padres em muitas comunidades. Para ser habilitado como Ministro da Palavra teve uma formação ministrada pelo Padre Comboniano, o Italiano Pedro Settin.

Envolvido em lutas comunitárias desde o dia 22 de abril de 1979, participando da fundação do Movimento Comunitário do bairro Eurico Salles, na Serra ES, tendo sido o primeiro Vice-Presidente. Clério possui pouco mais de quinze livros publicados, sendo alguns individuais e outros como organizador de Coletâneas e Antologias, destacando-se as obras, “Serra, Colonização de uma Cidade” e o livro “Dicionário Regional de Gírias e Jargões" e a mais recente obra, “A Mulher Heroína do Queimado, Aisha Keto Korowe Detokumbo, Benedita Torreão, Princesa que veio de além-mar.”

Sua formação inicial foi no Colégio Nossa Senhora da Penha, dos Irmãos Maristas, da Cidade de Vila Velha onde estudou o então os Cursos Primário, Ginasial e Científico, que em 2024 correspondia aos Cursos de 1º e 2º graus. No Colégio Maristas, Clério foi também Redator Chefe do Jornal Estudantil O PIONEIRO, em 1967. A Edição do Jornal O PIONEIRO, setembro do mesmo ano de 1967, consta uma reportagem Especial de Clério Borges, com o Título “O Velho Matias”, sobre a descoberta de Petróleo em São Mateus – ES. Como Diretor de Jornalismo do Grêmio Estudantil “Nossa Senhora da Penha”, do Colégio Marista de Vila Velha, organizou o Concurso Nacional Literário “Padre Champagnat” que recebeu de 1º de julho a 15 de outubro de 1967, (dia dos 70 anos da chegada dos Maristas no Brasil), mais de 3 mil redações de aluno Maristas de todo o Brasil. Formou-se em Técnico em Contabilidade. Estudou Direito e Pedagogia na UFES - Universidade Federal do Espírito Santo. Em 1975 classificou-se em 11º Lugar no Exame Vestibular de Direito da UFES, onde haviam cerca de 300 inscritos e apenas 80 vagas. Já em 1979, classificou-se em 21º Lugar no Exame Vestibular de Pedagogia.

No dia 18 de junho de 1987, Clério José Borges concedeu inclusive entrevista a Lúcia Leme, em Rede Nacional, no programa "Sem Censura" da TV Educativa do Rio de Janeiro. O programa Sem Censura começou a ser exibido em 1985 pela antiga TVE, do Rio de Janeiro. É um programa de entrevistas, exibido à nível Nacional, antes pela TV Educativa e depois pela TV Brasil, exibido de segunda a sexta-feira, no período da tarde. O programa já foi apresentado com Lúcia Leme de 1986 a 1996; Leda Nagle, de 1996 a 2017, sendo depois de 2017, apresentado por Vera Barroso. Em 26 de fevereiro de 2024 estava sendo comandado pela apresentadora Cissa Guimarães. Beatriz Gentil Pinheiro Guimarães (Rio de Janeiro, 18 de abril de 1957), mais conhecida como Cissa Guimarães, é uma atriz e apresentadora brasileira.

Em 1987, o CTC, Clube dos Trovadores Capixabas completava sete anos de fundação. Em 1984, por causa da fundação do CTC, o Escritor Eno Teodoro Wanke fundara a FEBET, Federação Brasileira de Entidades Trovistas, reunindo em um único órgão, os vários Clubes e Associações fundados no Brasil, seguindo a estrutura do CTC. O Escritor Eno logo publica um livrote (livro de poucas páginas) denominando o movimento que se iniciava no Brasil em torno da Trova de Neotrovismo. A ida de Clério José Borges no dia 18 de junho de 1987, saindo da cidade da Serra até os estúdios da TV Educativa no Rio de Janeiro, segundo o próprio escritor e historiador da Trova no Brasil, Eno Teodoro Wanke marca e consolida o início do movimento do Neotrovismo no Brasil.

Para divulgar e defender o movimento em torno da Trova no Brasil, denominado Neotrovismo, no ano de 1990, Clério José Borges participa como Convidado Especial, representando o Estado do Espírito Santo, do 1º Congresso Brasileiro de Poesia e Encontro Latino de Casas de Poetas, nos dias 20 a 22 de abril de 1990, na cidade de Nova Prata, interior do Rio Grande do Sul. Clério José Borges proferiu palestra junto com os Escritores: a) Eno Theodoro Wanke (RJ), do Rio de Janeiro; b) Antônio Juraci Siqueira, do Estado do Pará; c) Cláudia Alencar, poeta e atriz de novelas da Rede Globo de Televisão; d) Aracy Balabanian, atriz de novelas da Rede Globo de Televisão; e) Ronaldo Cunha Lima, então Governador da Paraíba e Poeta. A organização do Congresso foi do Escritor Ademir Antonio Bacca, com o apoio do Poeta Nelson Fachinelli.

Clério José Borges pertence ainda as Academia de Letras de Marataízes, Academia de Letras da Cidade de São Mateus, Academia de Letras de Vila Velha, Academia de Letras de Cachoeiro de Itapemirim, Academia de Letras da cidade de Iúna, na região do Caparaó. É Associado do Instituto Histórico e Geográfico do Espírito Santo e do Clube de Intelectuais Franceses. Pertence ainda ao Movimento Poético Nacional, MPN, com sede no Estado de São Paulo; Sociedade de Cultura Latina do Brasil, com sede em Mogi das Cruzes, SP; Casa do Poeta Brasileiro, Poebras, de Porto Alegre, RS; Academia Petropolitana de Letras, da Cidade de Petrópolis, (RJ); Academia Brasileira da Trova, com sede no Rio de Janeiro e Academia de Letras, Ciências e Artes do Amazonas, ALCEAR, bem como inúmeras outras entidades, Associações e Academias no Brasil e no Exterior.

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Clério José Borges
Enviado por Clério José Borges em 10/08/2022
Reeditado em 28/02/2024
Código do texto: T7579102
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