🔴 O podre do padre

O padre José Eduardo de Oliveira e Silva sofreu busca e apreensão pela PF (Polícia Federal). Diferentemente do que possa parecer, a ação não aconteceu para dar legitimidade à operação, chamada “Tempus Veritatis” (latim); a suspeita é que ele faça parte de um suposto núcleo jurídico do “Golpe do Algodão-doce” (8/1).

Como um quebra-cabeça da autocracia, essa junção bizarra de provas, que serve de instrumento para comporem algo que justifique a narrativa do golpe e dos terroristas, está permitindo buscas e apreensões arbitrárias.

A temporada de pesca probatória (fishing expedition) está aberta, mas a “bala de prata” ainda não foi achada. Por enquanto, só foram “pescados”: titias, titios, vovós e vovôs com bíblias, vendedores ambulantes, gente à procura de um prato de comida e um padre. Dizem, mas não há confirmação, crianças e animais de estimação também. Fora alguns “terroristas”, que apresentavam um potencial para destruir uma vidraça, os mais dispostos a ameaçar o estado democrático de direito ostentavam acessórios, disfarces, vestimentas e “modus operandi” que levantam, até hoje, fortes suspeitas de que havia muitos infiltrados.

Pois é, quiseram capturar perigosos terroristas, no entanto, encontraram um convescote da terceira idade. Mas a realidade não poderia contradizer aquela narrativa montada, portanto, prenda-se. Como numa pesca de arrasto, quando, revolvendo o solo marinho, vem muita fauna acompanhante (frutos do mar sem valor mercadológico). Voltando para o 8 de Janeiro, a Justiça apanhou tudo o que não corroborava com aquela narrativa dos terroristas.

Enquanto isso, “Padre” Júlio Lancelotti (LanceLOST), o “padre” que fazia com a mão direita o que a esquerda não poderia saber, está encrencado com muitas acusações de pedofilia. Antes disso, com uma simples citação do seu nome para depor numa CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito), surgiu uma curiosa e engajada ideologicamente (à esquerda) rede de proteção das profundezas dos segredos mais recônditos.

O ápice da desmoralização é investigar um padre. Não que um padre simbolize uma conduta ilibada, taí o “padre” Júlio Lancellotti. Mas este é estranhamente intocável, protegido por forças supremas.

RRRafael
Enviado por RRRafael em 14/02/2024
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