CRENTE SEM FANATISMO: DE CARNE E OSSO — Ensaio Teológico VI(11) "Ensaio Teológico sobre Pobreza"

O discurso bíblico sugere que a pobreza é inevitável para aqueles que não abordam suas obrigações profissionais com diligência, especialmente se gostam de dormir. No entanto, Provérbios 10:4 nos lembra: "Mão preguiçosa empobrece, mas a mão dos diligentes enriquece." Esta passagem bíblica ressalta a importância do trabalho diligente, mas também podemos questionar essa abordagem ao considerar as palavras do filósofo contemporâneo Albert Einstein, que afirmou: "Não confunda atividade com realização."

Ao ridicularizar o sono, o autor sugere que dormir demais é uma característica do preguiçoso. No entanto, o Salmo 127:2 nos lembra: "Inútil levantar cedo e dormir tarde, trabalhando arduamente por alimento. O Senhor concede o sono àqueles que ele ama." Contrapondo essa visão, podemos citar Matthew Walker, neurocientista e autor de "Por que nós dormimos", que defende a importância do sono para o desempenho cognitivo e físico.

A analogia do viajante que sempre chega ao destino é desafiada pela perspectiva do renomado autor Paulo Coelho: "O destino é apenas o ponto de partida." Esta visão mais otimista enfatiza que o destino pode ser moldado por escolhas e esforços, não sendo uma inevitabilidade.

A comparação da pobreza com um homem armado, imparável e inevitável, pode ser desconstruída pela citação do economista John Maynard Keynes: "O futuro é imprevisível." Isso sugere que, ao contrário da inexorabilidade proposta, o futuro financeiro pode ser influenciado por decisões e estratégias.

O autor adverte contra a pobreza espiritual, mas uma reflexão crítica nos leva à perspectiva do filósofo Alan Watts: "A espiritualidade é viver plenamente no presente." Portanto, a ideia de pobreza espiritual não pode ser reduzida apenas à diligência, mas deve envolver uma compreensão mais profunda do presente.