Decadência

Há muitos indivíduos que, referindo-se a cidadãos nascidos no Brasil mas que são filhos ou netos de estrangeiros, se equivocam ao dizer terem eles descendência italiana, portuguesa, espanhola ou outra, quando na verdade estão querendo dizer que aqueles cidadãos têm ascendência italiana, portuguesa, espanhola ou outra. Um indivíduo nascido no Brasil cujos avós eram italianos tem ascendência italiana. Mas esse mesmo cidadão, se obteve a cidadania italiana ou outra e se tiver filhos nessa mesma condição, tem tanto ascendência quanto descendência italiana. Pois é.

Outros brasileiros estão escrevendo descente para se referir a pessoas corretas, de boa índole etc., quando o correto seria usar o vocábulo decente. Descente significa que se dirige para baixo, que desce; cadente. Eu mesmo encontrei erro semelhante num livro, uma ficção passada durante a Segunda Guerra Mundial, um romance francês traduzido para o português, mas penso que ele só ocorreu por conta de uma cochilada que o revisor da obra deu durante seu trabalho.

E já que falei em guerra, penso que seria correto usar descente se fôssemos nos referir, por exemplo, aos atos terroristas do Hamas, aos governantes de esquerda que na sua maioria os apoiam, assim como determinados órgãos de imprensa e seus jornalistas, além de outros indivíduos de comprovada má índole. Como disse alguém, essas pessoas, especialmente os terroristas, não são animais, são seres humanos. Seres humanos que, no entanto, têm como principal característica a desumanidade.

Que se saiba nenhum grupo de judeus alguma vez saiu de Israel e foi a Berlim ou outra cidade alemã cortar o pescoço de algum cidadão de lá, violar mulheres e meninas e depois atirar nelas ou raptar idosos e bebês para se vingar do Holocausto. Os terroristas islâmicos, seus defensores e simpatizantes jamais poderão ser considerados seres decentes: agindo como agem, pensando como pensam, eles já se encontram com um pé na descente do inferno e um dia suas cinzas certamente se juntarão às dos nazistas e outros criminosos que lá arderam por décadas, seus iguais, indecentes.

Avante, Israel!