NOVA ERA E NOVA ORDEM MUNDIAL – Parte dois

NOVA ERA E NOVA ORDEM MUNDIAL – Parte dois

Protagonizada desde 1875 a ideia da Nova Era na cidade de Nova York por Helena Petrovina Blavastsky, de nacionalidade russa, sendo fundadora do movimento, ela recebeu a influência do budismo e do hinduísmo para criar a Sociedade Teosófica, de amplitude mundial, trazendo consigo o plano seguinte: Estabelecer uma nova religião Mundial e uma nova ordem política e social; A nova religião Mundial será o renascimento da religião do mistério da Babilônia; O plano será concretizado quando o Messias da Nova Era assumir o controle, quando o número 666 será aplicado e a nova religião estabelecida; Espíritos cósmicos irão ajudar a inaugurar a Nova Era e aclamar o homem-deus da Nova Era como mestre do mundo; A paz mundial, o amor e união serão slogan da religião; O ensino da Nova Era irá abranger o mundo todo; Líderes da Nova Era irão demonstrar que Jesus não é o Cristo; O Cristianismo e outras religiões serão integradas na religião mundial; Princípios cristãos serão desacreditados e eliminados; Crianças serão seduzidas espiritualmente nas Escolas para promover a Nova Era; A humanidade será levada a crer que o homem é deus; Ciência e religião serão unificados; Cristãos que resistirem a esse plano serão exterminados (fonte: Dark secrets of New Age p.18). O verdadeiro alicerce da Nova Era, foi estabelecido definitivamente pela terceira presidente, Alice Baily (1880 – 1949), ela era mediúnica, e recebia mensagens do “mestre da sabedoria” de nome Djawal Hihul, de origem Tibetana. Essas mensagens eram publicadas em vários livros, tendo-se constituído o “Plano” obrigatório para todos os seus adeptos. Nos idos de 1992, um dos livros de maior divulgação deste sincretismo já se encontrava traduzido para o português pela Editora Record com o título: “A Conspiração Aquariana”, de autoria de Marilym Ferguson. É considerada a bíblia da Nova Era, dela faremos considerações mais adiante. Ordens secretas determinam que o movimento deveria permanecer oculto até idos de 1875, a partir daí, liberado para ser divulgado no mundo inteiro, juntamente com mensagens de anunciação de um “Cristo da Nova Era”. Corrobora com as ideias da Nova Era, a atriz Shirley Maclyne que faz seu enunciado em um de seus livros intitulado: “Minhas Vidas”, onde ela procura, num misto de romance e espiritismo, relatar a partir de sua experiência social, pessoal e milionária – frustração, contemplação e crença na reencarnação. O conteúdo de seu livro traz mensagens profundas de quem somou uma gama de experiências por poucos vividas. Atinge de cheio a pregação da unidade cristã na igreja, afirma: “tanto no hinduísmo, islamismo, cristianismo se prega a unidade entre os irmãos, porém, só vejo intrigas e nada de união”. Se Shirley comunga da ideia geral, pelo menos de imediato, não se percebe quão grande sutileza, convergindo para o centro onde caminha os demais protagonistas desse movimento. Ante tais narrativas, para quem acompanha as mudanças no comportamento da sociedade de um modo geral, não fica difícil de entender que a coisa vem se firmando, não mais tão sorrateiramente, mas, aos poucos mostrando a sua realidade. O mundo caminha para o abismo, sem dar conta de que toda a criação pertence ao Criador: “Ao Senhor pertence a terra e tudo o que nela se contém, o mundo e os que nele habitam (Sl 24.1). Quanto mais o homem se distancia do Criador e se acha capaz de desvendar os mistérios que somente a Ele pertence, mais perdido fica. Por exemplo: o que mais fez e tem feito aos astrônomos em viajar por galáxias mais distantes, se elas, cada vez mais vão ficando mais longe e inalcançável? Assim, por mais que se queira atribuir ao homem o poder de transformar o mundo, mais ignorante e mais incapaz se torna de conhecer as obras do Deus Criador. Negar tudo isso, é a grande utopia da Nova Era e desta, decorrente, a Nova Ordem Mundial. No próximo capítulo: A estrutura da Nova Ordem Mundial.

17-07-2022