Sobre livros e amigos -Prazer, Não Tenho Sobrenome - Prefácio
Este prefácio talvez não seja publicado na íntegra, por intervenção da autora. Mas aqui está sem cortes:
PREFÁCIO
Para o filósofo, Mario Sergio Cortella, "a nova geração é altamente bem-formada, mas esbarra na incapacidade de reconhecer hierarquias e trabalhar com prazos e metas". - disse ele à revista digital Gauchazh.
Mudam as denominações, mas de geração Y, a Millennials, hoje alguns usam "geração mimimi".
A letra da música da banda de rock "Peixes voadores", traz como título "Geração mimmi":
Você pensa que evolução É ser escravo de você mesmo Você acha que revolução É reclamar de tudo e de todos E nunca tentar mudar nada.
Estudos revelam que cada vez mais nossos jovens são bem-informados, mas não são empreendedores, sem determinação, não são proativos, adjetivos tão almejados nas grandes empresas e no mundo globalizado.
Aryadne não faz parte desta estatística, muito menos da tão discutida geração "mimimi". Discordando da geração que a letra da banda aponta, pensa em mudança, preocupa-se.
Menina de família, morou na cidade pequena de Botucatu, interior de São Paulo, dos 4 aos 18 anos, quando foi estudar na capital.
Sempre gostou das Letras, sempre. E quando podia escrevia.
Neste momento, nasce a oportunidade de publicar.
O livro “Prazer, Não Tenho Sobrenome” vem mostrar com sutileza seu dom literário, sua veia artística para a narrativa. É dividido em contos-capítulos que se sobrepõem, sem ordem cronológica, mas de forma linear de acontecimentos, o que facilita o entendimento do enredo.
De temática atual e humanística, nos faz repensar nossos valores, nossas vidas, e o que fazemos hoje pelos nosso semelhante, a importância da família e a "empatia" sendo praticada em nossas ações. É possível nos colocarmos no lugar do outro. Sim, é possível. Temos origem, berço, nem todos têm.
Da linguagem acessível - sem deixar de ser instigante e bem elaborado - ao título, criativo e ao encontro à história, um livro para ser lido por diferentes gerações. E degustar desta viagem que é ler e sonhar.
É com muito prazer, que agora apresento-lhes Aryadne, e seu "Prazer, Não Tenho Sobrenome".
Boa sorte, menina-moça!