GRANDEZA DO INCOMENSURÁVEL

Diante do absoluto, ou seja, perante a soberania de Deus que incide sua misericórdia, amor e justiça sobre o universo e o cosmos, todas as grandezas tendem a se igualar e se anulam, não havendo, portanto, nenhuma importância a classe social sobre o qual os indivíduos gostam de ostentar com orgulho e presunção, tampouco a amplitude da inteligência ou da força física do homem mais genial ou robusto. Até mesmo os variados méritos que fazem com que as pessoas vaidosamente se vangloriem se anulam diante do mérito daquele que enviou o seu filho na cruz para morrer pelos nossos pecados.

Pois todas as obras que provém dos homens, desde as mais ínfimas até as mais ambiciosas, estão fadadas a decreptude, ao esgotamento e a deterioração, estando o tempo a favor muito mais daqueles que esperam em Deus; também estão a favor mauito mais daqueles que se mantêm plácidos enquanto vivem nas dependencias do misterioso desígnio divino que governa a criação (cuja magnitude é incomensurável aos intentos humanos), do que aqueles que deixaram morrer qualquer anseio pela vida eterna, alimentando desejos de ambição e de ganância onde quer que estejam.

Também é sinal de ignorância muito mais no modo de ser de uma pessoa que acha que pode definir o indefinível, calcular o incalculável ou pensar o impensável (alguns até mesmo achando que podem vislumbrar um status de divindade ou de ídolos de nossa cultura decadente), do que aquele que crê nas verdades reveladas por Deus, buscando sabedoria nesse caminho de esplendor com todo amor que vem de seu coração, mesmo sabendo que não pode definir o indefinível, tampouco pensar o impensável e imaginar o inimaginável.

Como anunciou Paulo em uma de suas epístolas (um homem cheio de fervor, contrição e de bravura): ''Olho nenhum viu, ouvido nenhum ouviu, mente nenhuma imaginou o que Deus preparou para aqueles que o amam. ''(1 Coríntios 2.9)

Pois, na verdade, todo ser humano que ostenta uma pompa de grandeza e elevação na sociedade e no mundo, quando está perante a grandeza do cosmos, da natureza e do universo (e o que dirá diante do criador?!!), sempre se reduzá a algo ínfimo, especialmente aqueles homens que estão cegos espiritualmente ao acreditarem que são autossuficientes. Pessoas que vivem numa condição de cegueira espiritual, nem sequer tem consciência do quanto carecem da luz da verdade de Deus, a fim de alumiar seus caminhos obscurecidos por ambivalências, orgulhos, torpezas e mentiras.

Portanto, não faz o menor sentido qualquer pretensão de superioridade sobre os demais homens, tampouco viver como se fosse possível fazer a própria vontade como a única lei a governar o seu comportamento (com a pretensão de achar que é livre para fazer o que quiser, até mesmo praticar iniquidades contra o próximo). Como consequência, um indivíduo que pensa dessa forma, pode vir a alimentar um circulo vicioso de ilusões insustentáveis, abrigando no seu ser uma orgia de perversidades e insanidades capazes de aniquilar qualquer resquício de virtude. É um absurdo querer ser o dono do próprio destino ou o arauto de uma verdade universal, pois o único que tem essa grandeza é aquele que é responsável pela salvação do homem. Ora, quem é capaz de dar a vida pela humanidade senão o filho de Deus, Jesus Cristo?

Alessandro Nogueira
Enviado por Alessandro Nogueira em 14/01/2017
Reeditado em 08/10/2017
Código do texto: T5881760
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