Abriu o maleiro e repassou o álbum. A câmera capturou os melhores ângulos do sorriso de Vanini. Mas ele mesmo, não sorria nas imagens. Segurou as lágrimas: Não havia registros da presença do pai no álbum de casamento do filho. Que família? Só via almas feridas, vestes ruídas pelas traças, albor manchado peça taça de vinho tinto. Não tinha queixas do pai. Yuri o defendia, desde os tempos em que Fernão era menino. Julgava absurdo reprovar um aluno por não saber quem foi Lord Cohrne!  Não podia negar que o marquês do Maranhão fora importante na história da marinha brasileira, mas reprovar Fernão?
  Almirante escocês! ... Isso é cultura inútil!  Qual interesse a informação pode despertar numa pessoinha daquela?