Desminto. Desmito: ¨em briga de marido e mulher, ninguém mete a colher¨

Então tá então, vamos acender vela pra Santa Maria da Penha!...

O pau tá quebrando faz tempo, tá todo mundo vendo, mas não se pode interferir, nem a polícia. Ofensas, agressões, BOs, ameaças de morte que se confirmam em ato obscuro e perverso e o jeito é entregar pros santos:

- São Longuinho, São Longuinho, eu dou três pulinhos e você encontra meus dentinhos! - Santa Maria da Penha, te acendo uma vela e depois de morta, você me faz justiça!...

Tenho um ditado pra salvar: ¨Em mulher não se bate, nem com uma flor¨.

Não, meus irmãos, não mesmo! Não, minhas irmãs, também vocês, não devem agredir seus companheiros de forma alguma, muito menos com insultos... Não fira um homem em sua integridade masculina. Não provoque este ser-humano, que antes de ser humano é um animal, o macho da espécie, muito mais forte que você. Não é sensato correr pra bater de frente com uma parede e esperar que o muro tenha o bom senso e consideração de se desviar de você.

Talvez não bater nem com uma flor, seja um exagero... Há quem goste de um tapinha, uma pegada mais forte... tudo bem se é consensual!...

Sabe aquela palmada corretiva que não se permite mais em uma criança, com toda razão, ou do contrário estaríamos educando e ensinando dentro desse ciclo vicioso, com base na violência? Pois é, essa palmada está fora de contexto. Essa palmada tem hora e tem lugar, não é ¨tia Lulu¨?* - As criancinhas aí são outras... elas gostam de um tapinha que não dói, de um puxãonzinho de cabelo... - Olha, a lingerie arrebentou!...

Com certeza, dentro de um contexto adequado, adulto, maduro e minimamente pervertido, um tapinha não dói.

Minha gente, o Natal tá chegando aí! Relembremos seu real significado que é do nascimento de Jesus e de nossa comunhão com ele, que precisamos reafirmar. Tudo bem que se dê presentes, mas esta não é uma data para mimos materiais, pelo contrário, é para renovação de nossos elos espirituais. O amor que conseguimos semear, colher e compartilhar ao longo de nossas vidas, este é o grande presente a se dar... nem tanto a se receber... sempre cada vez mais se dar... emanar...

Portanto estou eu aqui, velozmente, metendo a colher na briga de marido e mulher, dando pitaco no Natal de todo mundo e detonando mais um dito popular!

Porque meus irmãos esse papo de bati por amor, matei por amor é papo furado.

E eu não vou meter a colher? Vou deixar tudo acontecer na minha frente lavando as mãos? Um Pôncio Pilatos?

Daí, meus queridos, a violência seria novamente contra o próprio Cristo, crucificado reiteradamente através de eras... morto eternamente na cruz e em nossos corações... E o Natal, que quer dizer, nascimento, seria só mais um papo furado. Nós, nossas mulheres, filhos, Cristo e o amor, sem nascimentos, só morrimentos...

Nota: * Tia Lulú é personagem no programa de Osmar Miranda, em o ¨Show do Peru¨. O programa vai ao ar toda sexta de 18:00 às 19:00 na MASTER WEB RÁDIO de POÇOS de CALDAS. Interaja em página FACE: MASTER WEB... e veja reprises em página FACE: Show do Peru.

Cassio Poeta Veloz
Enviado por Cassio Poeta Veloz em 17/11/2016
Reeditado em 14/09/2023
Código do texto: T5826296
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