Pokémons

Pokémons

Dia três de agosto, chegou ao Brasil a onda do Pokémon, jogo de realidade aumentada que tem sido a febre por aí a fora, como um rastilho de pólvora espalhou-se de forma rápida também aqui em Imperatriz sul do Maranhão divisa com o Tocantins.

Ao lado de tantas opções virtuais como face, Instagran, WhatsApp entre outros, tem este meio de entretenimento como peculiaridade a capacidade do controle de massa. O jogo consiste na caça de monstrinhos virtuais que são espalhados pelo sistema nas ruas das cidades que se apresentam, mapeada com as indicações dos locais onde estas figurinhas se encontram aptos a serem capturados, nas ruas, em pontos estratégicos e até dentro das residências.

Os tempos são outros, as pessoas são as mesmas mas as opções de diversão estão bem diferentes. Não diria que evoluiram, visto que hoje é praticamente cada um por si. Nunca estivemos tão interligados com o mundo e ao mesmo tempo tão isolados até dentro de nossas casas.

Que a Apple e o Google já sabem aonde nos encontramos e nossas preferências, isto já sabemos, a novidade é que agora seremos direcionados para onde eles quiserem, por trás de meros "catadores de borboletas" seremos agentes passivos de um consumo cada vez maior por uma ação bem real, já que de fato nos deixaremos conduzir em uma em uma busca sem fim, onde a exemplo dos álbuns de figurinhas, com certeza terá peças cada vez mais raras.

Em busca da satisfação do desejo de por as mãos nestes exóticos personagens, estaremos expostos a violência do trânsito e aos demais riscos que a cidade oferece.

Saudades do meu inofensivo bichinho virtual...

Paulino Lima